Covid-19: Município e agrupamento escolar de Fornos de Algodres produzem viseiras de proteção

O modelo de viseira foi aprovado pelos elementos do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos (PPCIRA) e da Comissão Covid do Hospital Sousa Martins, na Guarda.

O município de Fornos de Algodres e o Agrupamento de Escolas local são parceiros na produção de viseiras de proteção para profissionais de saúde, no âmbito da pandemia da Codiv-19, foi hoje anunciado.

As duas entidades referem, em comunicado hoje divulgado na página do município de Fornos de Algodres na rede social Facebook, que “responderam ao apelo do grupo DieVibrissaes, um grupo de amigos da Guarda, que procuram soluções práticas que ajudem a atenuar as dificuldades que a região da Guarda possa estar, ou vir, a sentir, no contexto atual de pandemia, para produção em impressoras 3D de viseiras de proteção para profissionais de saúde”.

Segundo a fonte, o modelo de viseira que está a ser produzido em Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, foi aprovado pelos elementos do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos (PPCIRA) e da Comissão Covid do Hospital Sousa Martins, na Guarda.

A nota refere ainda que, no âmbito da iniciativa, “já foram entregues cerca de três dezenas de viseiras” ao Hospital Sousa Martins, que pertence à Unidade Local de Saúde da Guarda.

A impressora 3D utilizada para produção das viseiras em Fornos de Algodres é um recurso da Sala Sensorial do Agrupamento de Escolas local, que foi inaugurada no dia 29 de maio de 2019.

A sala está “apetrechada com equipamentos tecnológicos que introduzem uma nova forma de lecionar, tais como a impressora 3D, os ‘robots’, quadros e jogos, entre muitos outros”, é referido.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.

Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, registaram-se 60 mortes, mais 17 do que na véspera (+39,5%), e 3.544 infeções confirmadas, segundo o balanço feito na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 549 novos casos em relação a quarta-feira (+18,3%).

Dos infetados, 191 estão internados, 61 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.


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