“A venda de produtos alimentares de forma itinerante (venda ambulante) é uma atividade de extrema importância social numa boa parte das localidades do interior, sem estabelecimentos comerciais de venda a retalho, com populações envelhecidas e sem capacidade de deslocação”, refere António Fonseca em comunicado hoje enviado à agência Lusa.
Segundo o comandante do CDOS da Guarda, “importa que, tanto operadores como clientes, reforcem as medidas de prevenção contra a disseminação do coronavírus, aplicando as medidas de higiene e segurança alimentar, a desinfeção adequada dos veículos e equipamentos e a manutenção das devidas distâncias de segurança”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 17.000.
Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 6.077 mortos em 63.927 casos.
Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, com 2.696 mortos em 39.673 infeções, o Irão, com 1.934 mortes num total de 24.811 casos, a França, com 860 mortes (19.856 casos), e os Estados Unidos, com 499 mortes (41.511 casos).
Em Portugal, há 30 mortes, mais sete do que na véspera, e 2.362 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista mais 302 casos do que na segunda-feira.
Dos infetados, 203 estão internados, 48 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23h59 de 02 de abril.