Evolução da economia portuguesa foi a componente que mais penalizou o índice de confiança dos consumidores.
As fracas expectativas sobre a evolução da economia portuguesa levaram a que o índice da confiança dos consumidores atingisse um mínimo histórico em dezembro, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). «O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu de forma expressiva entre setembro e dezembro, atingindo um novo mínimo histórico. O agravamento observado no mês de referência reflectiu o contributo negativo de todas as componentes, com exceção das perspetivas relativas à evolução da poupança», revelou o INE. Apesar do mínimo histórico, a diminuição da confiança dos consumidores foi «menos intensa que a verificada nos meses anteriores». A componente que mais está a penalizar a confiança dos consumidores é a expectativa sobre a evolução da situação económica do país. Este fator, aliado ao desemprego, contribuiu para que as intenções de compras de bens duradouros nos próximos 12 meses também atingisse o valor mais baixo de sempre. Apesar da confiança dos consumidores estar em mínimos, houve melhorias nos indicadores de confiança da Indústria Transformadora, da Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços. A contribuir para a recuperação dos índices de confiança destes sectores estiveram as perspetivas de produção, na Indústria Transformadora, e a evolução da carteira de encomendas no setor dos Serviços.