Concelho da Guarda investe 2,3 milhões de euros em ações de defesa da floresta

O presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, anunciou que o concelho já executou candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) para ações de defesa da floresta contra incêndios, num investimento de 2,3 milhões de euros.

Álvaro Amaro falava na sessão de apresentação e de balanço do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, realizada na sala António de Almeida Santos, no edifício dos Paços do Concelho.

“A autarquia ao contemplar no seu Plano Municipal a gestão de áreas e faixas com elevada carga de combustível possibilitou a elaboração de candidaturas, por parte das Juntas de Freguesia do concelho, ao Programa de Desenvolvimento Rural – PRODER, num investimento total de 2.365.010,64 euros, sendo que a comparticipação atribuída foi na sua esmagadora maioria de 100%”, referiu.

Segundo Álvaro Amaro, no âmbito daquele documento “foram ainda apresentadas candidaturas que transitam para o Plano de Desenvolvimento Rural – PDR 2020, num investimento total de 3.758.809,37 euros”.

Durante a sessão, que contou com a presença da diretora Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Adelina Martins, o autarca referiu que as candidaturas aprovadas permitiram “a limpeza de faixas de rede primária de 125 metros”, entre outras intervenções.

A autarquia da Guarda prevê que entre 2015 e 2019 “sejam intervencionados cerca de 3.700 hectares de faixas de gestão de combustível, 90 quilómetros de rede viária florestal e um total de 4.000 hectares de mosaicos”.

No âmbito do mesmo plano, o município também avançou com uma campanha de sensibilização junto de proprietários, alertando para a obrigatoriedade da limpeza e manutenção de terrenos e floresta.

“O mesmo foi feito junto das freguesias do concelho, alertando as entidades locais para os benefícios das chamadas faixas de gestão de combustíveis, previstas no Plano Municipal”, indicou a autarquia.

O Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, segundo a autarquia, “tem por missão definir uma estratégia para a defesa da floresta e visa operacionalizar ao nível local e municipal as normas contidas na legislação em vigor, que atribui responsabilidades aos agentes do sistema, definindo também as previsões e a programação das suas intervenções”.


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