CIM das Beiras e Serra da Estrela recebe 44 ME para desenvolvimento e coesão territorial

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A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela vai receber cerca de 44 milhões e 600 mil euros do Pacto para o desenvolvimento e coesão territorial.

As negociações com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro estão fechadas e o documento será assinado nos próximos dias. Para o presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela foi o valor “possível” mas aquém das expectativas.

“Todos tínhamos expectativas mais elevadas, de norte a sul do país não há nenhuma comunidade satisfeita com os valores que foram contratualizados, porque este quadro comunitário tem uma predominância do setor privado (60%) sobre o setor público (40%), depois, salvo raras exceções, este quadro comunitário é muito virado para o imaterial, são diferenças que geram algum descontentamento”, frisa Vítor Pereira que recorda que ainda existem ainda muitos municípios “sobretudo no interior, que ainda não encerraram o ciclo das infraestruturas físicas como vias públicas e obras para concretizar, mas nessa área o novo quadro comunitário é castrador”. O autarca diz que todos se empenharam na melhor negociação para a região mas está foi a “verba possível e que ficou aquém do que pretendíamos e do que os nossos territórios precisam”.

Dos 44 milhões e 600 mil euros a maior fatia, 21 milhões, vai para a área da educação “na redução e prevenção do abandono escolar temos prevista a verba de 6,5 milhões de euros, no desenvolvimento de infraestruturas de educação cerca de 15 milhões de euros, 9 milhões e 300 mil têm a ver com investimentos nos concelhos do Fundão, Covilhã, Pinhel, Celorico da Beira, Seia e Guarda, têm a ver com o ensino secundário, a verba remanescente tem a ver com a pré-escola e o ensino básico”.

Vítor Pereira destaca as restantes áreas de intervenção definidas e com pacote financeiro atribuído no pacto de desenvolvimento e coesão territorial “na área da modernização administrativa está previsto o valor de 2 milhões e 600 mil euros, na optimização energética 7 milhões 750 mil euros, na conservação e protecção do património cultural cerca de 4 milhões, no património natural 2 milhões, a criação de emprego por conta própria 2,5 milhões de euros”. O pacto deverá ser assinado nos próximos dias.


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