Ciclo dedicado ao fado na programação do primeiro trimestre do Teatro da Guarda

Um ciclo dedicado ao fado é um dos destaques da programação do Teatro Municipal da Guarda (TMG) para os primeiros três meses de 2015.

Segundo Victor Afonso, programador cultural do TMG, nos meses de janeiro, fevereiro e março será realizado um ciclo temático dedicado ao fado intitulado “Eu queria ser fado”, que inclui nove atividades distintas, dirigidas a públicos diferentes e que pretendem “abarcar várias gerações”.

Ao longo dos três meses do ciclo haverá espetáculos musicais, exposições, dança, cinema, uma palestra e uma ação pedagógica.

“Eu queria ser fado” começa a 13 de janeiro, com a inauguração de uma exposição de guitarras, no café concerto do TMG, intitulada “Tudo isto é ?”, que fica patente ao público até 1 de fevereiro.

A iniciativa inclui espetáculos com a fadista Mísia (7 de março), Ricardo Gordo Quarteto (30 janeiro), Grupo de Fados da Guarda (6 fevereiro) e Cordis – Piano & Guitarra Portuguesa (27 fevereiro).

Contempla ainda, entre outras atividades, a conferência “Para uma História contemporânea do fado”, com Rui Vieira Nery, no dia 12 de fevereiro, um espetáculo de dança de Bruno Brazete, a 13 de março, e a ação pedagógica “Brincar aos fados”, no dia 19 de março.

A agenda do TMG para os meses de janeiro, fevereiro e março apresentada em conferência de imprensa integra também música, artes plásticas, teatro e cinema, entre outras iniciativas culturais.

Na música, Victor Afonso anunciou, entre outros, concertos de Miguel Araújo (17 janeiro), The Legendary Tigerman (21 fevereiro), Linda Martini (20 março) e Lacre (28).

No teatro, realce para as peças “A Montanha” (12 fevereiro), de António Jorge Gonçalves, “O som e a fúria” (20), pelo Teatromosca, e “Marleni – divas prussianas loiras como aço” (27 março).

A galeria de arte do TMG acolhe, de 24 de janeiro a 29 de março, a exposição de pintura “Contos”, de Sidney Cerqueira.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, que esteve na conferência de imprensa, referiu que 30% das atividades culturais que vão desenvolver-se nos três primeiros meses de 2015 contam com o envolvimento da comunidade local.

O autarca lembrou que a autarquia decidiu extinguir a empresa municipal que gere o TMG e internalizar funções e funcionários, mas irá “desafiar a sociedade cultural da Guarda” para a definição do novo modelo de gestão que poderá passar pela criação de uma régie cooperativa.

Victor Amaral, vereador responsável pelo pelouro da cultura, também presente no encontro com os jornalistas, referiu que a programação do TMG agendada para o primeiro trimestre do próximo ano aposta “na diversidade” e no aumento da “envolvência local”.


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