CNPC pagou 3,2 mil milhões para entrar no consórcio liderado pela ENI (70%), onde está a Galp (10%) para explorar gás em Moçambique.
A China National Petroleum Corp (CNPC), a maior petrolífera chinesa, entou no consórcio liderado pela italiana ENI, que faz a prospecção de gás no norte de Moçambique e que integra também a portuguesa Galp. Para tal, a CNPC comprou 28,57% da subsidiária da Eni em África num negócio de 3,2 mil milhões de euros, o que torna o grupo chinês proprietário de 20% dos ativos dos italianos em Moçambique, anunciou a empresa em comunicado no seu site. As duas empresas estiveram em negociações há cerca de seis meses, sendo que este negócio representa o maior investimento da CNPC no estrangeiro. O consórcio, que prospecta uma área onde se prevê a existência de 70 triliões de pés cúbicos de gás natural, integra ainda a portuguesa Galp, a sul-coreana Kogas e a moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, cada com uma participação de 10%.