Mário Triunfante Martins, defendeu hoje a instalação de uma escola especializada de artes no edifício do Hotel de Turismo que foi vendido pela autarquia ao Instituto de Turismo.
O edifício foi vendido em 2010 para ser recuperado e transformado em hotel de charme com escola de hotelaria, mas o projeto ainda não saiu do papel e o imóvel está de portas fechadas e a degradar-se. “Nós não estamos a defender uma escola de hotelaria, estamos a defender uma escola especializada de artes”, disse o candidato à agência Lusa no decorrer de uma ação de campanha realizada hoje à porta da Câmara Municipal, que se localiza junto do hotel. Mário Triunfante Martins adiantou que a sua ideia faz “todo o sentido” dada a proximidade do Hotel de Turismo e do Teatro Municipal da Guarda (TMG). Observou que o edifício tem “todas as condições” para ser adaptado a escola de artes e que a obra representaria “um pequeno custo em relação àquilo que se propõe”. “Nós não propomos nunca estragar património e estar ali a fazer obras de grande fundo e gastar ali milhões [de euros]. Nada disso. É adaptar o hotel. O hotel tem condições”, assegurou, indicando que tem salas e auditórios para concertos mais alargados. O candidato da CDU acrescentou que existe o TMG “para as grandes apresentações” e o edifício da unidade hoteleira já possui quartos que “davam excelentes gabinetes” para aulas individuais ou em grupo. Mário Triunfante Martins considera que a recuperação do imóvel para as funções que tem tido não se justifica, por ser “muito cara”, por existirem problemas com a ocupação hoteleira na cidade e por não fazer sentido a Câmara entrar “em concorrência” com a iniciativa privada. “Se se tem mantido o hotel, nós defendíamos que se mantivesse o hotel. Neste momento, atendendo às condições, achamos que uma escola especializada de artes está muito mais bem adaptada e é muito mais necessária do que outro hotel”, concluiu. Além de Mário Triunfante Martins (CDU) também concorrem à Câmara da Guarda os candidatos José Martins Igreja (PS), Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP).