O bancário aposentado Joaquim Almeida é o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Fornos de Algodres nas eleições autárquicas do dia 29 de setembro.
Joaquim Almeida, 67 anos, disse hoje à agência Lusa que decidiu candidatar-se, pela segunda vez, para “tentar dar um contributo para que Fornos de Algodres saia da ‘cepa torta'”. “Entendo que o concelho tem sido uma terra perfeitamente esquecida pelos poderes autárquicos que a têm governado”, justificou. O candidato também tomou a decisão por ter “propostas válidas” para o futuro do concelho. “Potenciar ao máximo a mais-valia que é o rio Mondego, que neste momento se encontra completamente poluído”, é uma das propostas de Joaquim Almeida. Lembra que quando era “menino e moço, a água quase podia beber-se e, agora, está preta”, considerando necessário proceder à despoluição e ao aproveitamento daquele curso de água para fins turísticos. O candidato da CDU também refere que Fornos de Algodres “devia fazer jus ao seu nome e criar um ou dois fornos municipais que podiam ser utilizados pelas populações para os mais variados fins”. Esta medida “criaria alguns postos de trabalho e permitiria a limpeza de matas para combater o flagelo dos fogos florestais”, explica. Propõe ainda ao eleitorado, entre outras ideias, “aproveitar o edifício do antigo Seminário para fazer um projeto de âmbito cultural” e assumir “um compromisso sério com os empresários”. “Não queremos empresas que poluam muito o ambiente”, aponta, defendendo a necessidade de a autarquia “disponibilizar condições favoráveis [para a instalação de empresários], como a cedência de terrenos” mediante determinadas condições. A Câmara Municipal de Fornos de Algodres é atualmente presidida pelo social-democrata José Miranda, que não se recandidatou por causa da lei de limitação de mandatos. Além de Joaquim Almeida, nas eleições autárquicas de 29 de setembro, são candidatos Manuel Fonseca (PS), João Carlos Felício (PSD) e Cristina Guerra (CDS-PP).
