CDS Guarda satisfeito por cidade acolher sede da Águas de Lisboa e Vale do Tejo

O presidente da comissão política distrital do CDS-PP da Guarda, Henrique Monteiro, congratulou-se hoje por o Governo ter decidido localizar na cidade a sede social da nova empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo.

Segundo Henrique Monteiro, a decisão anunciada na quinta-feira pelo Governo “reforça a posição” da Guarda como capital de distrito, ao permitir sediar naquela cidade “o centro de decisão de uma empresa de um dos mais importantes setores estratégicos” do país.

O líder distrital do CDS-PP/Guarda disse hoje à agência Lusa que “é muito positivo o Governo manter um centro de decisão numa sede de um distrito do interior e de uma empresa que abrange uma área territorial significativa, onde se inclui a região da capital”.

“É um sinal de que o interior também é importante e que o Governo tem em atenção aquilo para que nós alertamos muitas vezes, que é o esvaziamento de serviços”, afirmou.

O Governo concluiu na quinta-feira a reforma do setor das águas, que passa por “um fortíssimo emagrecimento” do grupo Águas de Portugal, agregando 19 empresas regionais em cinco entidades e reduzindo custos em 2.700 milhões de euros.

Em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, afirmou que a criação de sistemas multimunicipais de abastecimento de água e saneamento do Norte, Centro Litoral e Lisboa e Vale do Tejo irá promover uma “harmonização tarifária” entre o interior e o litoral.

O governante referiu ainda que esta “importância da coesão territorial” se traduz na própria localização das sedes sociais das novas empresas, ficando a Águas do Norte S.A. em Vila Real, a Águas do Centro Litoral S.A. em Coimbra e a Águas de Lisboa e Vale do Tejo na Guarda.

O presidente da comissão política distrital do CDS-PP da Guarda considera ainda que da reorganização do setor da água resultará “benefício para as populações do interior, na medida em que vai haver uma harmonização de preços”.

“Significa que as populações que residem nos concelhos do interior vão ter uma redução no custo do abastecimento de água”, concluiu Henrique Monteiro.


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