Castelo Branco assinalou 250 anos de cidade

O autarca fez uma breve resenha histórica dos momentos mais marcantes dos 250 anos da elevação de Castelo Branco a cidade, por decisão de D. José I, durante o ministério do Marquês de Pombal.

O presidente da Câmara de Castelo Branco afirmou nos 250 anos da cidade que a aposta no imaterial tem sido forte e realçou a homenagear os albicastrenses que se empenharam e que dignificaram a terra onde nasceram.

“Castelo Branco comemora hoje 250 anos de elevação a cidade, voltando a homenagear os albicastrenses que se empenharam na afirmação da cidade, ou que se distinguiram, pela sua vida e obra, muito para além das fronteiras do concelho, dignificando a terra onde nasceram e enchendo de orgulho o povo a que pertencem”, acentuou José Augusto Alves na sessão solene evocativa da efeméride, este sábado.

O autarca fez uma breve resenha histórica dos momentos mais marcantes dos 250 anos da elevação de Castelo Branco a cidade, por decisão de D. José I, durante o ministério do Marquês de Pombal e, nessa ocasião, o papa Clemente XIV criou a Diocese de Castelo Branco.

E, num contexto mais recente, José Augusto Alves referiu que não pode deixar de abordar as alterações urbanas que se verificaram na cidade, bem como a construção de infraestruturas como o Hospital Amato Lusitano, a infraestruturação em redes de água e de saneamento, a criação do Instituto Politécnico de Castelo Branco ou a reformulação urbanística através do programa POLIS.

Realçou ainda a criação de infraestruturas como o Centro de Empresas Inovadoras (CEI), o Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar (CATAA), a Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (Inovcluster), a Incubadora industrial, a Fábrica da Criatividade, a construção da rede de museus, o aeródromo, o kartódromo, o Parque do Barrocal e tantas outras concretizações num passado mais recente e que representam o que é hoje Castelo Branco.

“É neste contexto que não posso deixar de mencionar e manifestar o meu apreço aos anteriores presidentes de Câmara, Dr. César Vila Franca, Comendador Joaquim Morão e Dr. Luís Correia, pelo contributo que deram para termos chegado ao atual patamar de excelência. Para eles um enorme bem-haja”, afirmou.

O presidente do município mencionou ainda a pandemia da covid-19, que atingiu o mundo há mais de um ano, e que “mudou completamente a maneira de viver, de conviver e de celebrar as tradições”.

“Hoje, vivemos uma realidade desafiante que diariamente nos questiona e nos coloca à prova, no sentido de nos readaptarmos e nos reinventarmos, seja ao nível das nossas empresas, das nossas instituições e de toda a comunidade albicastrense”, frisou.

E deixou uma palavra de força e esperança a todos, com a promessa de que a Câmara Municipal de Castelo Branco “continuará a lutar ao seu lado, de forma a mitigar ao máximo os efeitos desta pandemia”.

“Ao longo deste mandato temos apostado fortemente no imaterial. Criámos a marca ‘Castelo Branco bordar e receber’, uma marca de cidade, mas também uma marca que reflete a diversidade das nossas aldeias. Uma marca que se inspira no nosso maior tesouro, o Bordado de Castelo Branco, e que se desenrola num fio de seda para bem receber todos aqueles que nos visitam”, sustentou.

Segundo o presidente do município, a nível económico, nos últimos seis anos, foram criados mais de 1.000 postos de trabalho, através do investimento direto da Câmara Municipal.

“Atraímos empresas de referência para o nosso concelho, como é o caso da Axians ou da ITSector. Continuámos a apostar no empreendedorismo, criámos a Incubadora Industrial, a Fábrica da Criatividade, a Fábrica do Jovem Empreendedor em Castelo Branco e em Alcains e dinamizámos fortemente o CEI. E a prova do nosso empenho nesta área é a distinção que recebemos há dois dias, pelo Comité Europeu das Regiões, tornando Castelo Branco a Região Europeia do Empreendedorismo”, disse.

O autarca deixou ainda o seu compromisso de continuar a trabalhar para afirmar Castelo Branco “como a melhor cidade para se viver, trabalhar, visitar e investir, tornando [o município], cada vez mais, como um concelho inovador, de grande intensidade tecnológica, aproveitando as oportunidades ao nível nacional e europeu”.

“Mas hoje estamos aqui essencialmente para assinalar os 250 anos de Castelo Branco, e é nesta data que decidimos homenagear ilustres personalidades e entidades que têm trabalhado e que trabalharam em prol da comunidade albicastrense e que, por isso, têm o seu nome perpetuado na história de Castelo Branco. Para eles, uma palavra de agradecimento por todo o seu empenho e trabalho desenvolvido”, concluiu.


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