“Casa-Forte de Cidadelhe” acolhe Pálio com mais de 300 anos

No próximo dia 12 de agosto, domingo, será inaugurada a “Casa-Forte de Cidadelhe”, um espaço museológico onde ficará exposto um pálio com mais de 300 anos.

O município de Pinhel vai inaugurar a “Casa-Forte de Cidadelhe”, equipamento destinado a guardar e expor, em segurança, o Pálio de Cidadelhe, uma peça com mais de 300 anos cujo valor tem levado as gentes de Cidadelhe a guardá-lo em segredo.

A “Casa-forte de Cidadelhe” visa preservar o património do concelho de Pinhel. A inauguração está agendada para o próximo domingo, dia 12 de agosto, pelas 17 horas. 

Atualmente, o Pálio era guardado pelos habitantes da aldeia (de forma a manter-se em segredo o local exato onde se encontra), o Pálio de Cidadelhe aguardava há algum tempo um local onde repousar, em segurança e com as condições adequadas à sua preservação, de modo a poder continuar a ostentar a beleza e singularidade que o tornam numa peça única e de grande valor patrimonial, como refere uma nota da autarquia. 

O Pálio de Cidadelhe é um elemento de atração não só à aldeia que integra o Parque Arqueológico do Vale do Côa, mas também ao concelho de Pinhel.

A autarquia decidiu avançar com a construção da “Casa-Forte de Cidadelhe” não só para criar um local seguro para guardar o Pálio, mas também um local acessível para quem queira ver de perto esta peça única, função que também será assumida pela “Casa Forte”.

A obra esteve a cargo do Município de Pinhel e assentou na reabilitação de uma casa que se encontrava em avançado estado de degradação, adaptando-a a espaço museológico sob a forma de “Casa-Forte”.

O Pálio é uma peça de veludo carmesim típico de Veneza, bordada a ouro, prata e seda, datada de 1707.

O Pálio de Cidadelhe saiu uma última vez em procissão quando a população assinalou os seus 300 anos (2007), aguardando desde então uma solução para a sua preservação e salvaguarda.


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