O candidato independente Carlos Adaixo, de 55 anos, residente na Guarda, que leciona Filosofia e Psicologia na Escola Secundária de Pinhel, foi apresentado esta segunda-feira como cabeça-de-lista da coligação, numa sessão pública realizada no auditório do Paço da Cultura da cidade “mais alta” do país.
Na apresentação do candidato, o presidente da concelhia do CDS-PP da Guarda, Henrique Monteiro, referiu que a candidatura “Guarda em Primeiro” surgiu porque nos três partidos que a integram “há um sentimento comum de inconformismo”.
“Somos da Guarda e queremos afirmar a Guarda e trabalhar pela Guarda”, disse o dirigente para justificar o lema da candidatura autárquica.
Sobre o candidato Carlos Adaixo, o mandatário da candidatura, António Godinho Gil disse que “tem muito para dar à Guarda e a Guarda espera muito dele”.
O cabeça-de-lista justificou a sua candidatura por entender que no concelho é necessário que os políticos vão “além da política do tijolo ou da manilha”.
Adiantou que o seu programa eleitoral assentará em “quatro vetores importantes”: investimento e emprego, ação social, cultura e património e ambiente.
Carlos Adaixo irá propor ao eleitorado um programa “ajustado à realidade” e às necessidades locais.
“Estarei na política sempre de forma vertical e honesta e nunca me ouvirão dizer uma coisa hoje e amanhã outra”, disse.
O candidato afirmou que o seu objetivo é “ganhar” a presidência do município atualmente liderado por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP).
“Estou convencido que é possível porque há muito descontentamento e as pessoas não estão satisfeitas”, justificou, em declarações aos jornalistas.
O atual presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, vai concorrer ao segundo mandato pelo PSD, o PS candidata o ex-presidente da Câmara Municipal de Seia, Eduardo Brito, e o BE candidata Jorge Mendes, ex-presidente do Instituto Politécnico local.
Nas eleições autárquicas de 2013, o social-democrata conquistou ao PS a presidência da câmara que era gerida por este partido desde as primeiras eleições autárquicas (1976).
Álvaro Amaro, que concorreu em coligação com o CDS-PP, foi eleito por maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos, ocupando o PS os outros dois lugares do executivo.