Cantinas sociais de Castelo Branco preveem aumento de pedidos

Os responsáveis pelas três cantinas sociais da cidade de Castelo Branco esperam ter um aumento dos pedidos de ajuda em 2013, mas asseguram que, apesar das dificuldades, ninguém vai passar fome. Na cidade são servidas 144 refeições por dia, distribuídas entre a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), a Santa […]

Os responsáveis pelas três cantinas sociais da cidade de Castelo Branco esperam ter um aumento dos pedidos de ajuda em 2013, mas asseguram que, apesar das dificuldades, ninguém vai passar fome.
Na cidade são servidas 144 refeições por dia, distribuídas entre a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco e o Centro Social dos Padres Redentoristas. A APPACDM, que começou por distribuir refeições em fevereiro de 2012 a seis famílias, serve atualmente 48 refeições diárias. Os alimentos são entregues ao domicílio e o serviço funciona apenas ao almoço. «Estamos convencidos de que vai aumentar, disso não tenho dúvidas. Se as coisas correrem pior, nós estamos preparados e, se necessário, abrimos uma segunda cantina», afirmou à Lusa a presidente da APPACDM albicastrense, Maria de Lurdes Pombo. Já a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco fornece 67 refeições ao almoço e ao jantar, que são recolhidas pelos beneficiários. O número de inscrições cresceu substancialmente entre julho e outubro, de acordo com a instituição. «Estamos à espera que os pedidos de ajuda aumentem, mas ninguém fica sem comer caso a Segurança Social não possa apoiar mais», referiu o provedor, Cardoso Martins. «O aumento da procura é o meu medo, porque não podemos socorrer a todos. Mas uma coisa é certa: à fome não os vamos deixar morrer», disse também o presidente do Centro Social dos Padres Redentoristas, José Sanches Pires. A instituição começou a distribuir refeições em fevereiro de 2012 a 15 pessoas e hoje dá alimentos a 29, existindo uma lista de espera. As três instituições com cantinas sociais na cidade de Castelo Branco começaram a prestar ajuda alimentar antes da oficialização do projeto do Governo (Programa de Emergência Alimentar) e optaram por não cobrar aos utentes o valor de um euro a que têm direito pelo fornecimento das refeições.

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