O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara da Guarda, Marco Loureiro apresentou, esta terça-feira, o programa da candidatura, numa festa realizada na Praça Velha.
O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara da Guarda, Marco Loureiro, defendeu esta terça-feira a revitalização do centro histórico da cidade para que tenha vida durante “todo o ano”. “É preciso dar vida ao centro histórico todo o ano. E, para isso acontecer, é preciso fomentar a ocupação residencial para jovens, através da recuperação de muitos dos edifícios abandonados”, declarou Marco Loureiro na apresentação do programa da candidatura, numa festa realizada na Praça Velha. Para o candidato do BE é necessário “apostar em projetos comerciais qualificantes, de novos e pequenos espaços culturais, cedendo espaços a projetos de cultura nas diferentes áreas”. Defendeu ainda a elaboração de “um programa contínuo de animação de rua” e a organização “de mercados de levante aos fins de semana” bem como “a criação de programas específicos de incentivo ao comércio tradicional e de ocupação residencial” dos edifícios da parte antiga da Guarda. Marco Loureiro, que falava numa sessão que contou com a presença de Catarina Martins, coordenadora nacional do BE, sugeriu também a criação de “uma bolsa municipal de habitação, onde se incluirão os fogos requisitados, destinada a intervir no mercado imobiliário, de forma a favorecer os mercados de arrendamento e de reabilitação, bem como a fixação de jovens”. A criação de um quadro de apoios às famílias desempregadas e em risco e a valorização dos espaços verdes, são outras das propostas do programa eleitoral. A ser eleito presidente da autarquia, Marco Loureiro também promete “obrigar o Estado” a executar a segunda fase da ampliação do hospital, “pressionar o Governo” a acabar com as portagens nas autoestradas A23 (Guarda/Torres Novas) e A25 (Aveiro/Vilar Formoso) e a exigir a reabertura da linha da Beira Baixa. A coordenadora nacional do BE, Catarina Martins, referiu que nas eleições autárquicas os grandes desafios que se colocam são a participação, a derrota da direita e dar força à esquerda. “Dia 29 de setembro Pedro Passos Coelho e Paulo Portas têm de ser as caras da derrota, porque têm de saber, na derrota das autárquicas que vão sofrer, que é o sinal claro de um povo que não aceita mais o assalto permanente às suas vidas”, afirmou. Catarina Martins referiu que “a exigência da derrota da direita” nas eleições “é o primeiro passo para construir um outro futuro” e para os portugueses se libertarem “do empobrecimento a que Pedro Passos Coelho” os quer “condenar”. Além de Marco Loureiro também concorrem à Câmara da Guarda, nas eleições do dia 29 de setembro, Álvaro Amaro (PSD/CDS), José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU), Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP) e os independentes Virgílio Bento e Baltasar Lopes.