O autarca eleito pela coligação PSD/CDS-PP referiu hoje aos jornalistas, no final da reunião do executivo onde o relatório foi aprovado, por maioria, que em 30 de setembro de 2013 o total da dívida, provisões, acréscimos de custos e compromissos por pagar era de 91 milhões de euros e no final de dezembro de 2016 o passivo reduziu 43 milhões de euros.
Segundo Álvaro Amaro, no final do ano passado, o município não tinha pagamentos em atraso e o prazo médio de pagamento era “de sete dias, face aos 56 dias que se verificavam no final de 2015”.
“Os fundos disponíveis continuam a apresentar valores positivos, apresentando no final de 2016 um valor de 4.251.872 euros”, indicou.
Na análise ao relatório de contas do ano passado, o social-democrata verifica que o município “vê a sua situação melhorada ao nível da sua liquidez geral, da solvabilidade e da sua autonomia financeira”, concluindo que “se encontra com maior capacidade de resposta face a compromissos assumidos”.
“Constata-se que se continua uma clara e evidente estabilidade financeira”, afirmou.
Considerou tratar-se de um “momento histórico da gestão financeira” do município da Guarda, observando que os indicadores “refletem um esforço de gestão e técnica”.
O documento foi aprovado por maioria, com os votos contra dos dois vereadores do PS.
“Divergimos muito da forma como fazem as coisas. Não nos revemos nesta forma de governação”, justificou o socialista Joaquim Carreira.
O vereador referiu que foi “muito à custa de impostos” que “as receitas aumentaram”, considerando que “devia haver uma política diferente” em relação à captação de investimento para a cidade mais alta do país.