A pretensão de ficar com a gestão do Museu foi dada a conhecer pelo presidente da autarquia, Álvaro Amaro, no decorrer da sessão solene comemorativa do Dia da Cidade, a 27 de novembro último. Nessa altura, o autarca adiantou que o objetivo passa mesmo por alargar o espaço museológico a todo o edifício que já foi Paço Episcopal, com vista à criação do futuro “Museu da Cidade”.
Segundo Álvaro Amaro, a ideia é requalificar todo o edifício, após a transferência do atual museu para a tutela da autarquia, e ali instalar um museu dedicado à História da Guarda. O autarca referiu ainda que no processo de criação do futuro espaço museológico da Guarda envolverá todas as entidades que estão ligadas ao antigo Paço Episcopal e que o projecto deverá ser candidatado ao novo ciclo de fundos comunitários.
A passagem da gestão dos museus para as autarquias está prevista no Orçamento do Estado, sendo o Município da Guarda um dos que estão, desde há vários meses, em negociações, como adiantou ao Terras da Beira, em novembro último, o secretário de Estado da Cultura. «O quarteirão onde está situado o Museu passa a funcionar, articuladamente, em termos de espaço cultural e modelar para o desenvolvimento da cidade e contribuir para a componente cultural, económica e turística», salientou.
Câmara da Guarda vai assinar quarta-feira contrato para gerir o Museu
A passagem do Museu da Guarda para a responsabilidade da Câmara Municipal deverá concretizar-se na próxima quarta-feira, com a assinatura do Contrato Interadministrativo. Está previsto que estejam presentes na cerimónia, marcada para as 16 horas, os secretários de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, e da Cultura, Jorge Barreto Xavier.