A Câmara da Guarda aprovou esta segunda-feira a reformulação da candidatura ao PAEL, criado pelo Governo para regularizar as dívidas dos municípios, que passou de 17 milhões para 14 milhões de euros.
Segundo o vice-presidente da autarquia, Virgílio Bento, a reformulação responde às exigências do Tribunal de Contas que não considerou as dívidas relacionadas com acordos de pagamento estabelecidos com fornecedores, nomeadamente com as empresas Águas do Zêzere e Côa e Resistrela. O autarca explicou que a candidatura inicial apresentada pela Câmara da Guarda foi no valor de 17.944 milhões de euros, passando agora para 14.091 milhões de euros. Virgílio Bento, que presidiu à reunião do executivo municipal na ausência do presidente Joaquim Valente, defendeu a «necessidade urgente» de o Governo proceder ao pagamento do valor do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) para que a autarquia possa liquidar as dívidas com fornecedores, por considerar que o empréstimo «tem uma importância fundamental» no desenvolvimento da economia local. «Hoje, sabemos a situação por que passam muitas empresas, por que passam muitos fornecedores e, com este empréstimo, se a Câmara [Municipal da Guarda] pagasse estas dívidas, injetávamos dinheiro na economia local», observou. Em sua opinião, é «urgente» que seja dado o visto do Tribunal de Contas ao pedido de empréstimo da autarquia «para que a Câmara pudesse injetar este dinheiro na economia local, que as empresas agradeciam muito».