A Câmara Municipal da Guarda terminou o ano de 2017 com um saldo corrente positivo no valor de 4,9 milhões de euros, segundo o relatório de contas aprovado na última reunião do executivo.
De acordo com o relatório da prestação de contas a que a agência Lusa teve acesso, o Município liderado por Álvaro Amaro (PSD) terminou 2017 com “um saldo corrente positivo no valor de 4.929.109 euros, o que significa que o total arrecadado de receitas correntes foi superior ao valor pago”, demonstrando “a boa gestão do Município”.
Segundo o documento, os fundos disponíveis “continuam a apresentar valores positivos, apresentando no final de 2017 um valor de 3.916.186 euros”, e o saldo para a gerência seguinte apresenta o valor de 498.359 euros.
É também referido que a dívida do Município reduziu, relativamente ao ano anterior, em 1.932.325 euros e o endividamento “apresenta uma margem superior relativamente a 2016, passando de 15.524.257 euros para 20.054.914 euros”.
O mesmo relatório indica que a 31 de dezembro de 2017 a autarquia da Guarda não tinha pagamentos em atraso e o prazo médio de pagamentos a fornecedores era de 27 dias.
Em termos de execução orçamental, a autarquia “atingiu taxas de 81% e 82% ao nível da despesa e receita, respetivamente”, lê-se no documento.
O relatório de prestação de contas do ano de 2017 da Câmara Municipal da Guarda foi aprovado por maioria, com os votos contra dos dois eleitos do PS, na reunião do executivo realizada na segunda-feira.
Segundo o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, as contas traduzem “boa gestão” e indicam que “há diminuição da despesa e pagamento das amortizações”.
Os dois vereadores do PS, Eduardo Brito e Pedro Fonseca, votaram contra porque o documento “traduz as opções que a Câmara vem fazendo”.
“Se fossemos nós a governar não faríamos desta maneira”, argumentou Eduardo Brito.
O documento vai ser submetido à reunião da Assembleia Municipal da Guarda marcada para sexta-feira.
