Cadáver encontrado em cemitério do Sabugal pertence a menor morto há 44 anos

Segundo o jornal Correio da Manhã, a criança faleceu em 1968 vítima de um acidente de viação. Ninguém se recorda do seu nome, mas todos tinham ideia de que seria ainda muito pequeno. A criança, que em 1968 morreu com os pais, uma irmã e um sobrinho bebé num acidente de carro quando regressavam a […]

Segundo o jornal Correio da Manhã, a criança faleceu em 1968 vítima de um acidente de viação.
Ninguém se recorda do seu nome, mas todos tinham ideia de que seria ainda muito pequeno. A criança, que em 1968 morreu com os pais, uma irmã e um sobrinho bebé num acidente de carro quando regressavam a Portugal, de férias, afinal será a mesma cujo corpo foi encontrado agora no cemitério de Quintas de S. Bartolomeu, no Sabugal. Os primeiros exames médicos feitos no Gabinete Médico-Legal da Covilhã – e que foram acompanhados por especialistas de Coimbra e investigadores da Polícia Judiciária da Guarda – apontam para a hipótese de se tratar da mesma criança. E afasta a possibilidade de ser o cadáver de algum desaparecido ou mesmo se estar perante um crime de homicídio. Segundo o  jornal Correio da Manhã, as lesões detetadas nos restos mortais são compatíveis com a tese de acidente. Os corpos dos familiares do menino – então com cinco anos – também estão no mesmo local. Tudo indica que terá havido deslizamento de terras e que o saco com o corpo acabou por cair para cima de outra campa. Ainda segundo o Correio da Manhã apurou, naquela altura era normal que os corpos fossem transladados em sacos de plástico, de forma a evitar o pagamento de despesas. Por se tratar de uma família, é também possível que nem todas as vítimas do acidente tivessem sido colocadas em urnas. O facto de o cadáver estar mumificado é explicado, pelos especialistas, pelas baixas temperaturas na zona, que levaram a que o corpo não estivesse em putrefação. As autoridades vão, no entanto, fazer ainda outras diligências, até que o processo seja arquivado. O único problema poderá ser a falta de registos do acidente, uma vez que ocorreu há mais de 50 anos em França.

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