BMEL promove exposição dedicada ao poeta Augusto Gil

Fonte: http://www.mun-beira.pt/index.asp?idedicao=5

A Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL) da Guarda vai promover durante dois meses uma exposição dedicada a Augusto Gil, que inclui visitas guiadas por uma personagem que representa a esposa do poeta.

A exposição “Augusto Gil para além da Balada da Neve” estará patente ao público, a partir de hoje, dia 13 de abril, até ao dia 30 de maio, no átrio de entrada da BMEL.

Segundo a fonte, a mostra dedicada ao poeta Augusto Gil (1870-1929) “terá uma visita guiada bem diferente das habituais”.

“Dona Adelaide Sofia Outeiro Patrício, esposa do poeta, a própria, conduzirá o público ao longo do percurso expositivo, dando informação ímpar, preciosíssima e até confidencial sobre o seu Gil”, refere a fonte em nota enviada à agência Lusa.

As visitas guiadas realizam-se nos dias 14, 20, 21 e 22 de abril, às 10 horas e às 14h15, e continuarão por todo o mês de maio.

No âmbito das iniciativas dedicadas ao autor de “Balada da Neve” será ainda realizada a mostra “O poeta no mundo? da minha terra”, que consiste na interpretação tipográfica de um poema de João Patrício, sobrinho de Augusto Gil, pelo designer e professor universitário especializado em tipografia Jorge dos Reis.

A obra ficará patente na Sala Tempo e Poesia da BMEL entre 17 de abril e 30 de maio, é indicado.

O poeta Augusto Gil é autor de obras como “Luar de Janeiro”, “O Canto da Cigarra”, “Sombra de Fumo”, “Alba Plena” e “Avena Rústica”.

É da sua autoria o poema “Balada da Neve” que está associado à neve e à cidade da Guarda: “Batem leve, levemente,/Como quem chama por mim ?/Será chuva? Será gente?/Gente não é certamente/E a chuva não bate assim ?”.

No mês de abril, a BMEL também inicia duas atividades, a realizar mensalmente, denominadas “Guarda: a memória” e “Comunidade de leitores”.

“Os cafés da cidade” é o nome da primeira tertúlia integrada no ciclo “Guarda: a memória”, a realizar no dia 16 de abril, às 18 horas, na Sala Tempo e Poesia da biblioteca.

Segundo a fonte, as obras literárias de autores da cidade são o ponto de partida para uma série de conversas ao fim da tarde, “onde se aviva a memória de uma Guarda de outros tempos”.

A primeira sessão será dedicada aos cafés que marcaram o imaginário da cidade, usando como pretexto o livro “Café no centro da cidade”, da autoria de Carlos Adaixo.

A “Comunidade de leitores”, que terá a primeira sessão no dia 30 de abril, às 18 horas, pretende “gerar cumplicidades e fomentar o gosto por uma leitura mais ativa e partilhada, através da discussão das experiências de leitura de cada um e das relações estabelecidas com a própria vida”.

“Uma comunidade de leitores é um espaço de partilha e de cumplicidade, aberto a todos aqueles que sentem o prazer e o gosto pela leitura”, explica a organização.


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