O número de acidentes nas estradas portuguesas aumentou nos primeiros sete meses deste ano relativamente ao mesmo período de 2017, com um total de 74.335 desastres, mas registaram-se menos vítimas mortais, segundo dados oficiais.
De acordo com o último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), houve 274 vítimas mortais, menos 14 do que no ano passado. O número de feridos graves baixou ainda mais: pasou de 1.228 para 1.060.
Na Beira Interior há mais um morto do que no ano passado, porque no distrito de Castelo Branco subiu-se de sete vítimas mortais para oito. Na Guarda, verificaram-se exatamente as mesmas mortes: oito. Dá um total de 16 mortos na região nestes primeiros sete meses do ano.
Curiosamente, a Guarda teve uma subida considerável nos acidentes, mas também teve menos feridos graves (desceu de 30 para 28).
Em Castelo Branco, houve menos acidentes e menos feridos graves.
O distrito com mais acidente foi o de Lisboa (15.044), seguido do Porto (13.701) e, mais longe, Braga (6.413).
Quanto ao número de vítimas mortais, Setúbal foi o distrito com o valor mais elevado (46), seguido de Lisboa (29) e Porto (28).
Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária dizem respeito aos mortos cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
Nos feridos graves, o distrito que maior valor apresenta nos primeiros sete meses do ano é Lisboa (130), seguido de Santarém (114) e Faro (104).
Segundo os dados da ANSR, o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) registou quase 400.500 infrações desde que a totalidade dos 30 radares móveis entrou em funcionamento, há um ano.