Beira Interior anda à boleia do Douro para conquistar EUA

A Beira Interior está a apanhar a boleia da marca Douro para promover e vender os seus vinhos, queijos, doçaria e património judaico nos Estados Unidos da América (EUA) até terça-feira. No âmbito da missão “O Douro no mundo” estão a ser realizadas ações de promoção e de divulgação nos EUA. Esta iniciativa junta o […]

A Beira Interior está a apanhar a boleia da marca Douro para promover e vender os seus vinhos, queijos, doçaria e património judaico nos Estados Unidos da América (EUA) até terça-feira.
No âmbito da missão “O Douro no mundo” estão a ser realizadas ações de promoção e de divulgação nos EUA. Esta iniciativa junta o projeto “Douro e Estrela – In Tourism”, a Estrutura de Missão do Douro (EMD) e o Museu do Douro (MD). “O Douro e Estrela” é impulsionado pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e a Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR). João Gonçalves, técnico financeiro da Nerga, não tem problemas em assumir que a Beira Interior anda, por estes dias, à boleia do Douro em Nova Iorque, Newark e Washington, já que se trata de uma marca que está mais consolidada no mercado, por causa dos vinhos do Porto ou da classificação como Património da Humanidade. Este território quer promover e vender também os seus vinhos, os queijos, as compotas, os transformados de carne e o património judaico. Este é, aliás, um dos grandes trunfos com que esta região de Portugal se apresenta nos EUA, onde reside uma grande comunidade judaica, a qual possui também uma grande capacidade financeira. A Beira Interior lançou a Rota do Património Judaico, um circuito de sete dias que João Gonçalves diz ser “caro”, rondando os cerca de 3.000 euros. Por isso, esta incursão pelos EUA visa atrair divulgar a história judaica portuguesa e atrair os judeus norte-americanos. “São pessoas que não gastam dinheiro fora do planeado e, por isso, preparamos este circuito já com tudo programado”, salientou. Esta rota tem passagem por Trancoso, Almeida, Guarda, Sabugal ou Belmonte. João Gonçalves referiu que o queijo é um “produto difícil de exportar” por ser perecível, pelo que é necessário assegurar a manutenção de qualidade, e que tem de enfrentar muitos constrangimentos alfandegários. Além disso, acrescentou, não é um produto de massas, mas sim um produto “boutique”. O responsável referiu também que os vinhos da Beira, que eram praticamente desconhecidos há cerca de seis, sete anos foram ganhando notoriedade. “Deram um salto significativo”, salientou. Esta viagem aos EUA foi promovida no âmbito do projeto “Douro Estrela – In Tourism”, que visa a promoção turística destes dois territórios. No entanto, de acordo com João Gonçalves, já são visíveis resultados concretos deste projeto, que arrancou em outubro de 2012. “Através das ações promocionais já conseguimos resultados palpáveis nos mercados brasileiro e angolano, nomeadamente ao nível dos vinhos”, sublinhou. A missão nos EUA termina na terça-feira.

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