BE pede acesso a estudo sobre criação do Grupo Hospitalar da Beira Interior

O Bloco de Esquerda (BE) anunciou hoje ter pedido ao Governo o estudo efetuado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro sobre a possível criação do Grupo Hospitalar da Beira Interior.

Segundo o BE, no mês de abril, aquando da tomada de posse do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, referiu que estaria para breve a constituição do Grupo Hospitalar da Beira Interior, afirmando que tal criação possibilitaria uma “rede colaborativa mais formal” entre as unidades de saúde da região.

Paulo Macedo, acrescenta o documento enviado pelo BE ao Governo, “afirmou também que existe um estudo efetuado pela ARS do Centro sobre este grupo hospitalar”, que abrangerá a ULS da Guarda, a ULS de Castelo Branco e o Centro Hospitalar da Cova da Beira, na Covilhã.

A deputada do BE Helena Pinto, que enviou o requerimento ao Governo através da Assembleia da República, sustenta que “uma proposta deste teor” pressupõe “um conjunto profundo de alterações que necessitam de intensa e apurada reflexão”.

“Não só no que concerne ao funcionamento destas unidades hospitalares, mas também quanto à reorganização de serviços e valências, afetação de profissionais e deslocação de utentes para consultas, internamento ou realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica”, justifica.

O BE considera “fundamental” conhecer o estudo elaborado pela ARS do Centro sobre a possível criação deste grupo hospitalar, daí que tenha pedido o mesmo ao Ministério da Saúde.

O ministro da Saúde anunciou, na Guarda, no dia 8 de abril, que o Grupo Hospitalar da Beira Interior “deverá ser uma realidade a breve prazo”.

“A Administração Regional de Saúde [do Centro] já fez o seu estudo”, disse Paulo Macedo aos jornalistas, no final da cerimónia de tomada de posse do novo Conselho de Administração da ULS da Guarda, presidido por Carlos Rodrigues.

Com a criação do Grupo Hospitalar da Beira Interior, as atuais ULS de Guarda e de Castelo Branco “mantêm as suas autonomias, mas o grupo hospitalar, depois, tem um conselho comum que integra as três unidades”, referiu ainda o governante.


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