A recomendação foi hoje apresentada pelo deputado Marco Loureiro no decorrer de uma reunião da Assembleia Municipal da Guarda.
O deputado do BE mostra-se preocupado com “o esquecimento e abandono” do antigo troço do IP5, na zona da Guarda, na ligação da cidade com o Vale do Mondego e o concelho de Celorico da Beira, que é utilizado por “centenas de automobilistas” no acesso à Guarda.
Segundo o BE, naquele troço, que também funciona como alternativa à autoestrada A25 (Aveiro-Vilar Formoso), verifica-se a falta de limpeza de bermas e o piso apresenta-se “desgastado” e as delimitações não são visíveis.
Marco Loureiro referiu que a via apresenta “vários pontos com uma visibilidade muito reduzida, existindo ervas e arbustos” que colocam “em perigo a vida dos automobilistas que diariamente circulam pelo local”.
Em sua opinião, “a não realização da limpeza de bermas também afeta alguns sinais [de trânsito] que ficam tapados pelos arbustos”.
“O BE considera ser necessário uma urgente intervenção, prevenindo desta maneira possíveis acidentes, bem como a propagação de incêndios, estando nós em época de risco elevado [de fogos florestais]”, assinalou o deputado municipal que pede a “rápida limpeza das bermas” do antigo IP5 na área do concelho da Guarda.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP) referiu que a autarquia irá analisar o assunto e lembrou que tem uma grande preocupação com a prevenção de incêndios florestais.
Adiantou ainda que a situação que se verifica no antigo IP5 é “uma vergonha” e que irá procurar saber por que razão “se municipalizou o troço”, após a abertura da autoestrada A25.
Álvaro Amaro anunciou que no dia 9 de julho irá ter uma reunião com a empresa Infraestruturas de Portugal e que irá abordar o tema.
“Precisamos de saber se ainda temos alguma possibilidade de pedir que coloquem um novo tapete” na via, disse o autarca na Assembleia Municipal.
Na mesma reunião, o BE pediu à autarquia que coloque mais bebedouros no Parque urbano do Rio Diz, no Parque Municipal, em jardins e parques infantis, bem como nas zonas de maior circulação de pessoas.
“Mais bebedouros? Quem sou eu para dizer que não?”, respondeu Álvaro Amaro ao deputado Marco Loureiro que também falou do tema no período de antes da ordem do dia da Assembleia Municipal da Guarda.