Autárquicas: Luís Couto (PS) promete “grande projeto” de habitação a custos controlados

O candidato do PS à presidência da Câmara Municipal da Guarda, Luís Couto, prometeu este domingo executar um “grande projeto de construção de habitação a custos controlados” para fixar os naturais no território e atrair novos residentes.

“A Guarda só voltará a ser o polo central de todo o distrito e da região do interior quando conseguirmos reviver os tempos em que tínhamos muitas pessoas. E nós vamos ter que fixar os que são nossos e que cá nascem, vamos ter de trazer gente de fora para aqui”, disse o candidato socialista.

Luís Couto, que é o atual diretor do Estabelecimento Prisional da Guarda, falava num comício da sua candidatura, realizado esta tarde no Parque Urbano do Rio Diz, na cidade mais alta do país, com a participação do secretário-geral do PS, António Costa.

Para conseguir tal objetivo, Luís Couto disse que, se for eleito presidente da maior autarquia do distrito da Guarda, terá “um grande plano de construção, um grande projeto de construção de habitação a custos controlados” para reter no concelho “os que de cá são e aqueles que hão de vir”.

A esta medida juntará uma descida nos impostos em que possa “mexer”, como também fará a inclusão daqueles que vierem de fora, colocando-os “em trabalhos sérios, em trabalhos bem pagos e de qualidade”.

“E iremos ter um programa jovem de trabalho para os jovens, porque esses não os podemos perder, porque são o futuro deste concelho”, acrescentou.

No seu discurso, Luís Couto, também disse que irá fazer o prometido, “mas com transparência”.

“Comigo, não há negócios opacos. Há negócios, mas não serão opacos. Serão do conhecimento de todos vós a forma como eles se vão fazer e o resultado que eles vão ter”, garante.

Entre outras medidas, promete intervir na zona histórica da cidade, que considera “um diamante que precisa de ser cuidado”.

“A nossa zona histórica é das melhores do interior de todo o país e é uma obrigação, é um dever nosso, requalificar, repovoar e reviver a zona histórica”, afirmou.

O candidato socialista também se propõe incentivar o turismo cultural e religioso, projetar o património e “voltar a intervir na Praça Velha [a principal praça da cidade, localizada junto da Sé Catedral]”.

A cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal da Guarda é Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A autarquia da Guarda é presidida pelo PSD desde 2013, quando o partido ganhou as eleições com o candidato Álvaro Amaro, que repetiu a vitória em 2017.

Nas eleições autárquicas de 2017, o PSD obteve 61,20% dos votos e cinco mandatos autárquicos e o PS obteve 23,35% e elegeu dois vereadores.

O município é presidido, desde abril de 2019, por Carlos Chaves Monteiro, que substituiu Álvaro Amaro quando este foi para o Parlamento Europeu e que é o candidato do PSD às eleições autárquicas do dia 26 de setembro.

Na Guarda, além de Luís Couto (PS) e de Carlos Chaves Monteiro (PSD) são conhecidas as candidaturas de Sérgio Costa (independente), Francisco Dias (Chega), Honorato Robalo (CDU), Jorge Mendes (BE) e Pedro Narciso (CDS-PP).


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