Autárquicas: Distrital do PSD da Guarda destaca resultados positivos

No distrito da Guarda, o PSD perdeu a liderança do município da cidade mais alta do país e reconquistou Figueira de Castelo Rodrigo e Mêda (em coligação com o CDS-PP).

O presidente da Distrital do PSD da Guarda, Carlos Condesso, disse hoje que os resultados das eleições autárquicas no distrito foram positivos para o partido, que perdeu a Câmara da Guarda, mas manteve a maioria das lideranças.

“De um modo geral, estou muito satisfeito com os resultados, porque nós ganhámos mais duas Câmaras e aquela que se perdeu [a da Guarda] não foi para o PS. É um resultado que eu considero de positivo e que transmite mais força para o futuro e que nos faz acreditar que o PSD também pode vir a ganhar as eleições legislativas daqui por dois anos”, disse hoje Carlos Condesso à agência Lusa.

No distrito da Guarda, o PSD perdeu a liderança do município da cidade mais alta do país e reconquistou Figueira de Castelo Rodrigo e Mêda (em coligação com o CDS-PP).

Com os resultados destas eleições, o PSD continua em maioria no distrito, com a presidência de sete Câmaras. O PS detém três, movimentos independentes lideram também em três autarquias e uma coligação (PSD/CDS-PP) preside a um município (Mêda).

“Naturalmente que, enquanto presidente da Distrital, estes resultados do PSD no distrito da Guarda me deixam muito satisfeito e deixam também satisfeitas todas as estruturas do partido e todos aqueles que se revêm no PSD”, afirmou o presidente da Comissão Política Distrital do PSD.

Carlos Condesso apontou que o partido passou a ter “oito Câmaras, enquanto o PS tem apenas três, tantas quantas o movimento de independentes”.

“Por isso, o mapa do distrito fica mais pintado a laranja, sinal de que as populações e os cidadãos do distrito confiam nos autarcas do PSD, confiam na sua competência e na sua seriedade, porque efetivamente nós temos outra forma de fazer política, não a forma populista e demagoga do PS”, afirmou.

Segundo o líder distrital do PSD, o PS “teve uma pesada derrota” no distrito da Guarda e “está a afundar-se” e os “rostos dos ministros” socialistas, que fizeram campanha nos concelhos do distrito, também têm “uma pesada derrota”.

O responsável destaca a ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, eleita deputada pelo distrito da Guarda e candidata à Assembleia Municipal da Guarda, que “também sai derrotada” do ato eleitoral de domingo.

A Comissão Política Distrital do PSD da Guarda vai reunir em breve para avaliar todo o resultado autárquico.

O seu presidente disse que “fica o amargo de boca” pelo resultado obtido na capital de distrito, mas lembrou que “houve uma bipolarização dos votos de dois militantes do PSD [Sérgio Costa – que concorreu como independente e Carlos Chaves Monteiro]”.

O PSD detém a presidência das autarquias de Almeida, Pinhel, Gouveia, Sabugal, Vila Nova de Foz Côa, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo e o PS de Seia, Fornos de Algodres e Trancoso.

Segundo os dados do Ministério da Administração Interna, no distrito da Guarda, o PSD foi o partido mais votado com 35,63 % dos votos (32 mandatos) e o PS o segundo com 34,24% (30 mandatos). Os grupos de cidadãos obtiveram 14,88% dos votos (nove mandatos) e a coligação PSD/CDS-PP 5,09% e sete mandatos.


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