Habitantes de aldeia de Seia pedem rápida reabertura da Estrada Nacional 230

Os habitantes da aldeia de Teixeira de Cima, no concelho de Seia, exigiram hoje da Infraestruturas de Portugal a reabertura da Estrada Nacional 230 que está cortada à circulação desde 2014 devido a uma derrocada.

Segundo Augusto Barbosa, representante dos habitantes daquela aldeia, no protesto realizado durante a manhã de hoje participaram “mais de 100 pessoas”, que numa “manifestação pacífica” exigiram a resolução imediata do problema.

A ação foi promovida no momento em que elementos da Infraestruturas de Portugal tentavam fechar a via que, na segunda-feira, devido a um incêndio florestal, foi reaberta pela população para facilitar o combate e a fuga às chamas.

“A estrada está aberta, porque os populares não a deixam fechar. O que pretendemos é que seja tomada uma atitude e que seja definitivamente iniciado o arranjo desta estrada”, declarou o responsável à agência Lusa.

Augusto Barbosa disse que com o fecho da via os habitantes são obrigados a percorrer longos percursos alternativos à Estrada Nacional 230 e pedem celeridade nas obras.

“O que se quer é a garantia da Estradas de Portugal [atual Infraestruturas de Portugal] de que vão iniciar os trabalhos de reparação da estrada o quanto antes”, vincou.

O porta-voz dos habitantes de Teixeira de Cima relatou que com a estrada cortada as alternativas obrigam os habitantes a percorrer em 40 minutos um trajeto que seria feito em menos de cinco.

Lembrou que durante o incêndio de segunda-feira os habitantes ficaram “literalmente presos” e que para saírem do local tiveram de pedir autorização à GNR para reabrirem a estrada.

Também recentemente um habitante “sofreu um AVC e as equipas de socorro demoraram mais de duas horas a chegar ao local” por causa do corte da estrada, concluiu.


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