Segundo Augusto Barbosa, representante dos habitantes daquela aldeia, no protesto realizado durante a manhã de hoje participaram “mais de 100 pessoas”, que numa “manifestação pacífica” exigiram a resolução imediata do problema.
A ação foi promovida no momento em que elementos da Infraestruturas de Portugal tentavam fechar a via que, na segunda-feira, devido a um incêndio florestal, foi reaberta pela população para facilitar o combate e a fuga às chamas.
“A estrada está aberta, porque os populares não a deixam fechar. O que pretendemos é que seja tomada uma atitude e que seja definitivamente iniciado o arranjo desta estrada”, declarou o responsável à agência Lusa.
Augusto Barbosa disse que com o fecho da via os habitantes são obrigados a percorrer longos percursos alternativos à Estrada Nacional 230 e pedem celeridade nas obras.
“O que se quer é a garantia da Estradas de Portugal [atual Infraestruturas de Portugal] de que vão iniciar os trabalhos de reparação da estrada o quanto antes”, vincou.
O porta-voz dos habitantes de Teixeira de Cima relatou que com a estrada cortada as alternativas obrigam os habitantes a percorrer em 40 minutos um trajeto que seria feito em menos de cinco.
Lembrou que durante o incêndio de segunda-feira os habitantes ficaram “literalmente presos” e que para saírem do local tiveram de pedir autorização à GNR para reabrirem a estrada.
Também recentemente um habitante “sofreu um AVC e as equipas de socorro demoraram mais de duas horas a chegar ao local” por causa do corte da estrada, concluiu.