BPI fecha balcões em Fornos de Algodres e Vila Nova de Tazem

O BPI vai fechar 25 balcões em todo o país a 30 de setembro, segundo uma circular interna do banco a que a Lusa teve aceso, um encerramento que surge depois de terem sido desativadas 76 agências no primeiro semestre.

Destes 25 balcões que serão encerrados a 30 de setembro, 11 estão localizados no Centro e nas Ilhas: Fornos de Algodres, Vila Nova Tazém, Arganil, Tábua, Miranda do Corvo, Óbidos, Torres Vedras – Sul, Cadaval, Torres Novas – Santa Maria, Funchal – Ajuda e Funchal – Largo da Igrejinha.

Na zona Norte, vão fechar mais oito agências (Viana do Castelo – Darque, Braga – Maximinos, Ronfe, Maia – zona industrial, Vila Boa do Bispo, Pinhão, Lourosa – Vendas Novas e Cucujães) e na zona Sul vão encerrar outras seis (Carcavelos, Álvares Cabral, Vale de Milhaços, Atalaia, Santo André e Faro – Montenegro), de acordo com este documento.

Segundo o relatório e contas relativo ao primeiro semestre deste ano, a rede de distribuição do BPI sofreu uma redução de 9,1% até junho, passando dos 837 para os 761 balcões de retalho, centros de investimento e centros de empresa.

No primeiro semestre deste ano, o banco liderado por Fernando Ulrich divulgou um resultado líquido de 105,9 milhões de euros, uma subida de 39,1% face ao lucro apurado em igual período do ano passado.

A atividade doméstica deu um contributo de 24,5 milhões de euros e a atividade internacional de 81,4 milhões de euros, dos quais 79,1 milhões de euros provenientes do Banco de Fomento Angola (BFA).

O presidente executivo do BPI disse na altura que o banco prevê fechar este ano com menos 321 trabalhadores do que no ano passado, estando em curso um programa de reformas antecipadas através do qual deverão sair 264 pessoas.

De acordo com Fernando Ulrich, no final de junho o BPI tinha 5.846 trabalhadores, menos 54 do que no final de dezembro de 2015.

No entanto, a grande saída de trabalhadores do banco será feita no segundo semestre, sendo esperada a redução de 267 pessoas até final deste ano. Ou seja, no total sairão 321 funcionários do BPI, devendo o banco fechar 2016 com 5.578 trabalhadores em Portugal.

A maior parte destas saídas será por reformas antecipadas, que considerou Fernando Ulrich é a “forma mais cara e amigável de reduzir efetivos”. Até junho, já saíram do banco 12 trabalhadores com reformas antecipadas e a gestão do BPI prevê que mais 252 saiam no segundo semestre, no total de 264 pessoas que sairão através deste mecanismo.


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