Ano novo traz nove feriados, três pontes e três fins de semana prolongados

O Económico fez as contas aos feriados de 2015. Saiba os que calham no fim de semana, os que permitem pontes e descanso prolongado. E os meses em que existem mais ou passam em branco.

Com a chegada de 2015, aguarda-se um ano com nove feriados, sendo que seis serão prolongados e pontes. Os portugueses vão contar com menos duas pontes e dois fins de semana de descanso prolongado do que em 2014, ano em que os feriados nacionais permitiram a realização de cinco pontes.

Num ano em que não se adivinha o regresso de nenhum dos quatro feriados suprimidos, a boa notícia é a de que três feriados calham à sexta-feira: a Sexta-feira Santa de 3 de abril, o dia do Trabalhador a 1 de maio e o Natal a 25 de dezembro que vão permitir um descanso prolongado. Será também permitido a realização do mesmo número (3) de pontes, uma vez que a entrada em 2015 começa com o pé direito com o primeiro dia do ano como feriado universal a surgir numa quinta-feira. Também apesar de o Carnaval não ser feriado, em muitos municípios é dada tolerância de ponto. Em 2015, a terça-feira de Carnaval está marcada para 17 de fevereiro. Já mais no final do ano o dia 8 de dezembro da Imaculada Conceição surge igualmente numa 3ª feira.

Em 2014, os portugueses ganharam cinco pontes, mais duas do que no próximo ano dado que os feriados municipais de junho em Lisboa e Porto (Santo António a 13 e São João a 24), coincidirão em 2015 num sábado e numa quarta-feira, respetivamente.

Dos nove feriados contemplados no calendário de 2015, seis serão assinalados a dias úteis, à exceção do domingo de páscoa, do 25 de abril (Dia da Liberdade) e 15 de Agosto (Assunção da Nossa Senhora) que serão num sábado.
Estes nove feriados serão divididos pelos meses de janeiro, abril, maio, junho, agosto e dezembro. Abril é o mês que concentra mais feriados – um total de três, em maio espera-se pelo dia do Trabalhador e em junho (que perdeu o Corpo de Deus no dia 4) mantém-se o dia 10 em nome de Portugal que decorrerá a meio da semana. Julho passa em branco e chega o agosto com um feriado a calhar num fim de semana. Em setembro volta a não haver feriados e em outubro também porque foi eliminado o dia da Implantação da República, tal como em novembro que foi suprimido o dia 1. Chega dezembro, sem o feriado da restauração da Independência no primeiro dia do mês, mas com o 8 e 25 a permanecerem no calendário dos feriados com o Natal e ano novo a colarem-se a uma sexta-feira.

Em 2013, o Governo eliminou quatro feriados: dois civis (5 de outubro e 1 de dezembro) e dois religiosos (4 de junho e 1 de novembro). A medida vigora até ao final de 2017, mas o Parlamento vai discutir em plenário, no dia 15 de janeiro, os projetos de lei do PS e do Bloco de Esquerda para reposição de feriados. O projeto de lei do PS prevê a reposição dos feriados do 1 de dezembro e do 5 de outubro. Enquanto o do BE pretende a reposição dos quatro feriados eliminados e a instituição de mais um: a terça-feira de Carnaval.

O CDS, partido da coligação, defendeu recentemente a reavaliação da reposição dos feriados, com destaque para o de 1 de dezembro, mas só em 2016, passado o período das eleições legislativas.


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