Ampliação de cemitério na Gata acaba com empréstimos de campas

A freguesia de Casal de Cinza, na Guarda, concretizou este ano o desejo antigo da ampliação do cemitério da aldeia de Gata, colocando fim ao empréstimo de sepulturas e aos enterros no corredor central do recinto. “Foi difícil. Foi um processo que demorou algum tempo. Foi um alargamento para a via pública e a obra […]

A freguesia de Casal de Cinza, na Guarda, concretizou este ano o desejo antigo da ampliação do cemitério da aldeia de Gata, colocando fim ao empréstimo de sepulturas e aos enterros no corredor central do recinto.
“Foi difícil. Foi um processo que demorou algum tempo. Foi um alargamento para a via pública e a obra custou cinco mil euros”, disse hoje à agência Lusa o autarca José Rabaça. O projeto de ampliação do cemitério arrastou-se durante doze anos nos serviços da Câmara Municipal da Guarda e foi atrasado pela obtenção de pareceres ambientais e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), segundo o presidente da junta de freguesia de Casal de Cinza. “Foi uma grande luta. Pensou-se primeiro que podia ser num espaço novo, mas a Câmara Municipal não tinha dinheiro para comprar um terreno novo, que era caro”, lembra José Rabaça, referindo que a opção foi, então, pelo alargamento do cemitério para a via pública. A ampliação foi realizada este verão e permitiu a criação de 15 novas sepulturas que, segundo o autarca, “satisfazem as necessidades” da localidade que está situada nos arredores da cidade da Guarda e tem cerca de 60 habitantes. A Câmara Municipal da Guarda fez o projeto de ampliação do cemitério e a obra foi executada pela junta de freguesia de Casal de Cinza. “O espaço está já benzido e pronto a ser utilizado”, assegurou José Rabaça. O autarca lembrou que a ampliação do cemitério, que possuía 50 campas, que estavam todas ocupadas, veio colocar um ponto final nas preocupações sentidas nos últimos anos, pois quando ocorriam falecimentos, os habitantes de Gata “tinham que emprestar as sepulturas a outras famílias”. Ultimamente, a exiguidade do espaço já era de tal ordem que “dois corpos tiveram mesmo de ser enterrados no corredor central”, apontou. “Era uma situação que causava algum transtorno e alguma indignação”, disse José Rabaça, mostrando-se “aliviado” por o problema ter ficado finalmente resolvido. O cemitério da aldeia de Gata é gerido pela Comissão da Irmandade da Senhora da Piedade.

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