Aluno do IPG vence concurso de design de lareiras decorativas

Lareira portátil em cortiça projetada por Carlos Félix foi escolhida entre mais de 100 ideias a concurso. Carlos Félix, finalista do curso de Design de Equipamento do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), conquistou o primeiro prémio do I Concurso de Design – Concepção de Lareiras Decorativas a Bioetanol, organizado pela Glammfire. O projeto do estudante […]

Lareira portátil em cortiça projetada por Carlos Félix foi escolhida entre mais de 100 ideias a concurso.
Carlos Félix, finalista do curso de Design de Equipamento do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), conquistou o primeiro prémio do I Concurso de Design – Concepção de Lareiras Decorativas a Bioetanol, organizado pela Glammfire. O projeto do estudante de 22 anos foi escolhido entre mais de uma centena de concorrentes. Ao jornal O INTERIOR, Carlos Félix mostrou-se satisfeito com o galardão, considerando que «significa bastante, tendo em conta que venci um prémio nacional quando ainda estou a acabar o curso. É uma porta que se abre e é muito bom já começar a ter prémios destes no currículo», refere. Segundo o estudante, o concurso passava por projetar «uma lareira decorativa que funcionasse a bioetanol em vez de madeira, que é um líquido obtido a partir da cana-de-açúcar que, junto com o etanol, produz combustão, chama e calor sem emitir gases nocivos». Trata-se de uma alternativa às lareiras convencionais que «não deita fumo, não faz pó e, quando há demasiado dióxido de carbono, o próprio queimador tem um detetor que apaga a chama». Sobre o seu projeto, o jovem adianta tratar-se de «uma lareira de cortiça portátil» pensada para a «necessidade das pessoas serem nómadas nos dias de hoje, mudando muitas vezes de cidade à procura de emprego». Nesse sentido, Carlos Félix desenhou uma lareira «pequena, leve, que dá para transportar no banco de um automóvel, e que é «multifacetada, podendo servir para iluminação ou como elemento decorativo». Quanto ao prémio, considera que serve igualmente «para dar visibilidade ao IPG, à cidade e ao que é feito por cá» e revela que há «uma forte possibilidade» do seu projeto ser produzido pela indústria. Nesta primeira edição do concurso o IPG obteve ainda um terceiro prémio, com o projeto de Vítor Pereira, e uma menção honrosa para as alunas Joana Felizardo e Sandrina Machado.

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