10 milhões de euros desperdiçados em comboio-fantasma

Desativado há seis anos, o troço entre a Covilhã e a Guarda já absorveu 10 milhões de euros. A linha férrea da Beira Baixa, inaugurada há 120 anos, está mais curta. Desativado há seis anos, o troço entre a Covilhã e a Guarda já absorveu 10 milhões de euros. Mas continua uma linha-fantasma. A marcha […]

Desativado há seis anos, o troço entre a Covilhã e a Guarda já absorveu 10 milhões de euros.
A linha férrea da Beira Baixa, inaugurada há 120 anos, está mais curta. Desativado há seis anos, o troço entre a Covilhã e a Guarda já absorveu 10 milhões de euros. Mas continua uma linha-fantasma. A marcha que os deputados municipais da Covilhã pretendiam fazer sábado em defesa da reabertura do troço da linha da Beira Baixa até à Guarda foi adiada para 11 de maio. Mantêm-se, no entanto, os pressupostos que impulsionaram a iniciativa e que estão relacionados com o facto do circuito rodoviário ter sido interrompido para requalificação da linha e de, seis anos depois, não haver qualquer perspetiva de conclusão das obras. Para piorar a situação, a população não tem transporte alternativo entre as duas cidades. Aliás, mal foram concluídos os trabalhos de remodelação integral do troço entre Caria e Belmonte e do rebaixamento do túnel do Barracão, perto da Guarda, envolvendo um gasto de cerca de dez milhões de euros, nada mais foi intervencionado.

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