Mas chegados aqui, não sabemos como garantir a sobrevivência nem a equidade intergeracional.

A Europa é dos melhores locais do mundo para se nascer, viver e morrer.

Trouxemos para a Europa, nos últimos 500 anos, tudo o que de bom tinham os outros Continentes: pessoas, sabores, música, diversidade cultural, tesouros…

Passámos por duas Guerras recentes, que por serem nossas tinham de ser mundiais…

Adoptámos todas as causas sociais ditas “fracturantes”  e aceitámos todas as diferenças…

Mas chegados aqui, não sabemos como garantir a sobrevivência nem a equidade intergeracional. A natalidade está em crise, temos uma longevidade invejável, mas a prazo uma sustentabilidade dos sistemas duvidosa, sejam o de saúde ou o da segurança social.

Até agora, quando os problemas foram mesmo grandes, grandes foram as soluções. Algumas delas indesejáveis (como as Guerras Mundiais ou os muros a sul da Europa…), mas o certo é que nos últimos 30 anos todos percebemos o que estava a acontecer e pouco ou nada se fez para arrepiar caminho…

Verdadeiramente – e sobretudo nos países mais periféricos da UE – as coisas vão ainda pior. Todos percebemos que se vai perder qualidade de vida num futuro muito próximo. Por isso os tempos são de verdade, de esclarecimento, de informação verdadeira e não dourada pelos momentos políticos.

Esta Europa precisa ser aprofundada e integrada nas soluções mas também nos meios! Tem de existir maior solidariedade para se dar este passo em frente e toda a Europa possa avançar ao mesmo tempo. Se o Reino Unido sair da Europa, o egoísmo dos países será igual ao egoísmo das pessoas e este já sabemos o quanto é difícil de contrariar…