Os conceitos identidade e imagem estão profundamente interligados, contudo também agasalham algumas desconformidades.

As organizações devem gozar de uma imagem e reputação favorável diante dos seus públicos com o inequívoco objectivo da angariação de excelentes dividendos comerciais. É fundamental fazer uma correcta e planeada gestão do relacionamento com os dissemelhantes públicos, procurando, de uma forma continuada, a aceitação mútua que proporcione uma fragrância firme ao negócio.


A configuração mecânica de meditar alicerçou a feição burocrática e, simultaneamente, amamentou obstáculos que impediram a admissão de modernos formatos e entendimentos empresariais. Na actualidade é imprescindível que o homem tenha conspecção de futuro, uma vez que “coabitar” no vindouro é essencial para o desenvolvimento e conservação das organizações.


Os conceitos identidade e imagem estão profundamente interligados, contudo também agasalham algumas desconformidades. A identidade compreende os métodos e os paradigmas adoptados pelas organizações para o reconhecimento, identificação e posicionamento do produto. Por sua vez, a imagem constitui a forma como o público contempla e interpreta a empresa. A identidade das empresas deve constituir um sistema em constante aperfeiçoamento, no qual um determinado grupo manufactura e dissemina uma dissertação sobre si. As populações concebem imagens daquilo que contemplam, bem como adquirem os produtos tendo em conta as suas “vivências” e experiências. Será que não erigimos conceitos tendo como pano de fundo o universo das comparações e das constatações?


Quando existe um enorme afastamento entre a identidade e a imagem, sobrevém um intenso decurso de inquietação e mortificação. Os desvios, desafinações, incoerências e deformações acabam por ser responsáveis pelo emaranhamento das mensagens elementares e das ideias sãs, bem como dos valores, deliberações e finalidades que se desejam incorporar à imagem pretendida.


Os procedimentos e comportamentos objectivados para o público interno e externo, e a convivência com os fornecedores, os accionistas e com o próprio ambiente são fragrâncias importantíssimas para a constituição e solidificação da identidade empresarial. É essencial ter a noção que os cidadãos já não são simples consumidores, uma vez que adoptaram a “função” de formadores de opinião. Boa parte da população já não compra pelo preço, pois os produtos e serviços, quer em qualidade, quer em preço, estão bastante equilibrados. Será que os consumidores não passaram a prescrever e a exigir os valores agregados?


As organizações desfrutam de dissemelhantes semblantes e estratégias que as ajudam a impor uma imagem para o público. Contemporaneamente, a maior parte das empresas tem conhecimento que quem arquitecta essa imagem são os recursos humanos que actuam nas mesmas. É fundamental manter e reforçar a imagem da organização, uma vez que esta é o maior tesouro que a mesma pode encerrar.


A deterioração derradeira de um período de gestão sucede quando as actuações dos administradores estão desligadas dos planos de comunicação. Presentemente é importante projectar a comunicação com fragrâncias de relação e diálogo. A imagem, os projectos comunicacionais, a identidade e o renome empresarial constituem factores extraordinariamente importantes para a formação de valor. A imagem, para perdurar, tem obrigatoriamente de desfilar com indumentárias pintadas a trabalho, rigor, respeito, cordialidade, diálogo, transparência, sentimento de pertença, responsabilidade, comprometimento, ética e verdade.


Do mesmo modo que a personalidade, o carácter individual nos reivindica ininterrupto aperfeiçoamento, também a identidade organizacional prescreve desenvolvimento, crescimento e amadurecimento.