O objetivo será proteger a economia daquele país da crise da dívida na Europa e ajudar a transição para a democracia.
A Tunísia espera assinar um empréstimo com o FMI de 1,8 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) com o FMI em maio para fazer proteger a sua economia contra a crise da dívida europeia, assim como impulsionar a transição política para a democracia. Uma equipa do FMI chegará à Tunísia para iniciar os contactos a 8 de abril, antes de outra reunião, que decorrerá em Washington no final deste mês, disse o ministro das Finanças Elyes Fakhfakh, em entrevista à Bloomberg. O assassinato de um líder da oposição em fevereiro e a crise da dívida na Europa, o maior parceiro comercial da Tunísia, abalaram a confiança dos investimentos naquele país, cerca de dois anos depois de uma revolta popular que deu origem à Primavera Árabe. «Ainda estamos no processo de transição», disse o ministro das Finanças. «Há alguns riscos, pelo que decidimos iniciar estas negociações com o FMI». A Tunísia e o FMI estão em acordo em cerca de 95% do programa, trabalhando para a sua conclusão. O Governo estima que a economia tunisina cresça 4% este ano em comparação com os 3,6% em 2012, impulsionada pela indústria química e pelas minas, assim como pelo turismo e agricultura.