Depois da polémica em torno da negociação do resgate, que incluiu depositantes dos bancos, o Chipre recebe hoje dois mil milhões de ajuda.
O ‘board’ de directores do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) aprovou esta segunda-feira o Acordo para a Assistência Financeira ao Chipre, desbloqueando ao mesmo tempo a primeira tranche da ajuda ao país, no valor de dois mil milhões de euros, que serão transferidos para Nicósia ainda hoje. Esta é a primeira parte de uma ajuda que ascende a dez mil milhões de euros, num acordo negociado nos últimos meses entre a ‘troika’ e o Chipre e que vai chamar os grandes depositantes dos bancos a pagar parte do resgate. Em causa está uma taxa polémica sobre os depósitos acima dos 100 mil euros, embora os responsáveis europeus e cipriotas tenham admitido um imposto inédito nos depósitos abaixo desse montante. Mas além dos dez mil milhões de euros da ajuda internacional, o Governo terá de conseguir mais 11 mil milhões, o que poderá ser alcançado com recurso à venda das reservas do ouro do banco central. Além disso, Nicósia aprovou ainda o aumento dos impostos sobre os rendimentos das empresas além de uma reforma na administração pública para reduzir a despesa do Estado. No comunicado de hoje, o MEE indica ainda o segundo pagamento, no valor de mil milhões, será liberto antes do final do próximo mês.O ‘board’ de directores do Mecanismo de Estabilidade Europeu (MEE) aprovou esta segunda-feira o Acordo para a Assistência Financeira ao Chipre, desbloqueando ao mesmo tempo a primeira tranche da ajuda ao país, no valor de dois mil milhões de euros, que serão transferidos para Nicósia ainda hoje. Esta é a primeira parte de uma ajuda que ascende a dez mil milhões de euros, num acordo negociado nos últimos meses entre a ‘troika’ e o Chipre e que vai chamar os grandes depositantes dos bancos a pagar parte do resgate. Em causa está uma taxa polémica sobre os depósitos acima dos 100 mil euros, embora os responsáveis europeus e cipriotas tenham admitido um imposto inédito nos depósitos abaixo desse montante. Mas além dos dez mil milhões de euros da ajuda internacional, o Governo terá de conseguir mais 11 mil milhões, o que poderá ser alcançado com recurso à venda das reservas do ouro do banco central. Além disso, Nicósia aprovou ainda o aumento dos impostos sobre os rendimentos das empresas além de uma reforma na administração pública para reduzir a despesa do Estado. No comunicado de hoje, o MEE indica ainda o segundo pagamento, no valor de mil milhões, será liberto antes do final do próximo mês.