O presidente do Eurogrupo considera que “não é um bom sinal” discutir novas metas para o programa de ajustamento português.Em Vilnius, na Lituânia, antes da reunião de hoje dos ministros das Finanças da zona euro, Jeroen Dijsselbloem afastou a possibilidade de a ‘troika’ rever na oitava e nona avaliações a meta do défice para 4,5% do PIB no próximo ano. “É importante manter aquilo que acordámos dentro do programa, incluindo as metas do défice”, disse o presidente do Eurogrupo, citado pela Reuters. “Não acho que seja um bom sinal manter viva a discussão sobre se as metas devem ser mais ou menos”, acrescentou.
Recorde-se que o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmaram esta semana que o Governo defende que a meta do défice do próximo ano deve ser revista de 4% do PIB para 4,5%. Mas, na opinião de Dijsselbloem, nova revisão vai criar receios nos mercados sobre o cumprimento do programa. “O mundo exterior devia entender que Portugal e o governo português estão comprometidos com o que têm de fazer, com o que foi acordado. Isso vai ajudar a sair do programa tão rápido quanto possível”.
A ‘troika’ já reviu por duas vezes as metas orçamentais do programa português. A última foi em Março deste ano, devido a uma recessão mais forte do que o esperado. Na altura, tanto Dijsselbloem como Olli Rehn, comissário europeu para a Economia, deixaram claro que nova revisão só poderia ter lugar em termos nominais e relacionada com uma evolução mais negativa do ciclo económico.
Eurogrupo descarta meta mais suave para Portugal em 2014
O presidente do Eurogrupo considera que “não é um bom sinal” discutir novas metas para o programa de ajustamento português.Em Vilnius, na Lituânia, antes da reunião de hoje dos ministros das Finanças da zona euro, Jeroen Dijsselbloem afastou a possibilidade de a ‘troika’ rever na oitava e nona avaliações a meta do défice para 4,5% […]