Um novo livro do jornalista e escritor Fernando Paulouro Neves, “Crónica do País Relativo – Portugal, Minha Questão – Volume II”, vai ser apresentado hoje, às 18h30, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
Apresentam o livro e falam sobre o autor o poeta António Salvado, o presidente da Lusa, Afonso Camões, o professor Rui Jacinto, o jornalista Ramon Font, que foi presidente da Associação de Jornalistas Estrangeiros, e o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão. O livro, editado pela A23 Edições, tem mais de 400 páginas, e é uma longa reflexão sobre o país e a região, uma denúncia acerada sobre a desumanidade reinante, os bloqueios políticos e sociais e o carácter clientelar dos poderes, que marcam a crise da democracia, mas também uma viagem aos territórios e aos lugares, com as singularidades físicas e humanas das paisagens. Este II volume de “Crónica do País Relativo- Portugal, Minha Questão” é, segundo o autor, «um ensaio sobre o jornalismo de “rédea curta” e as suas promiscuidades, sobre a problemática da memória e a realidade cultural, com atenção específica ao quotidiano e aos detalhes sociais e de circunstância que moldam a imagem de um país mergulhado em profunda crise». O livro inclui um capítulo “O Trabalho dos Dias”, que é um diário que o autor começou a escrever quando abandonou a direção do “Jornal do Fundão”, em finais de 2012. Um texto de Manuel António Pina, escrito em Janeiro de 2012, alguns meses antes de morrer, abre o II Volume de “Crónica do País Relativo”, de cuja edição fazem parte 150 exemplares que incluem um documentário sonoro – sound documentary, Mistura áudio e tratamento de arquivo, em formato CD, realizado por João Bento.