Na presença do Ministro da Administração Interna, o presidente dos bombeiros, Luís Borges, acusou a autarquia de ter uma atitude discriminatória. Em causa está uma divida à Associação de 155 mil euros.
O presidente dos bombeiros da Guarda, Luís Borges não poupou criticas à Câmara Municipal durante a sessão solene dos 137 anos da associação, que contou com a presença do Ministro da Administração Interna. Durante a cerimónia, Luís Borges lamentou que o Município da Guarda mantenha uma atitude discriminatória em relação à associação dos bombeiros, considerando mesmo, que houve um total afastamento e abandono. O presidente da direção referiu-se naturalmente ao problema das dividas em atraso, para com os bombeiros da cidade. Na resposta, Vítor Santos, atualmente nas funções de vice-presidente na Câmara da Guarda, disse que a autarquia assume a divida de cerca de 155 mil euros, mas adiantou que tem que haver gestão autárquica. Vítor Santos, lamentou no entanto que Luís Borges tenha aproveitado o dia de aniversário da associação para abordar um assunto, que já foi debatido. A sessão solene dos 137 dos bombeiros da Guarda encerrou com o discurso do Ministro da Administração Interna. Miguel Macedo falou do esforço que o governo tem feito no sentido dar resposta às carências dos bombeiros do país, e questão de dizer que sabe bem das dificuldades da associações. Contudo o ministro da tutela, sublinhou que os resultados também têm a ver com maus atos de gestão do passado. O Ministro da Administração Interna, ofereceu à associação dos bombeiros voluntários da Guarda, que ontem fez 137 anos, a medalha de mérito de proteção e socorro, grau ouro e distintivo azul.