Álvaro Amaro defendeu esta sexta-feira a aplicação de medidas de prevenção com o objetivo de diminuir a ocorrência de incêndios florestais na área do município.
“A política florestal não é da competência da Câmara. Claro que as Câmaras podem e devem fazer, estimular, com as associações de produtores florestais, o tratamento das chamadas redes primárias e isso evita muito fogo”, disse esta sexta-feira o candidato à agência Lusa durante uma ação de campanha na freguesia de Vila Cortês do Mondego que este verão foi atingida pelos incêndios. Álvaro Amaro adiantou que a ser eleito presidente da autarquia da Guarda irá “incentivar muito as associações de produtores florestais” para, em colaboração com as Juntas de Freguesia, atribuírem “muito peso à prevenção” dos fogos florestais. Também em cooperação com aquelas entidades, propõe a criação de programas de ocupação dos jovens de modo a promover a ocupação dos mais novos e “preservar a floresta”. “Acho que a floresta é um aspeto essencial para ligarmos aos programas de ocupação dos jovens”, admitiu. O candidato da coligação PSD/CDS-PP referiu que o flagelo dos incêndios florestais assola o país e a região e não tem havido “uma solução”, reconhecendo que “os fogos não se combatem, evitam-se”. Disse que a aposta na prevenção tem vindo a ser muito discutida ano após ano, mas constata que o regime florestal existente está “caduco” e defende “uma intervenção muito forte do Estado na política florestal”. Considera que é preciso que o país volte a “dar valor à terra florestal” e se os donos não o querem dar “o Estado deve definir grandes manchas de modo a que possa tratar, para evitar que aqueles que investem não sejam prejudicados”. Além de Álvaro Amaro também concorrem à Câmara da Guarda José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP).