José Martins Igreja considerou este domingo “fundamental” que o Governo conclua as obras de requalificação da linha da Beira Baixa entre aquela cidade e a Covilhã.
“É fundamental que esta linha seja concluída, é fundamental que haja um investimento importante e radical da Covilhã até à Guarda”, disse este domingo o candidato à agência Lusa durante uma ação de campanha na freguesia de Santana d’Azinha, que fica próxima da estação da CP do Sabugal (Barracão). Em fevereiro de 2009 foi decidida a suspensão da circulação na linha da Beira Baixa para obras de renovação naquele troço, mas após o investimento em pontes, túneis e dez quilómetros de linha, a REFER admitiu aguardar por verbas para concluir os trabalhos. O cabeça-de-lista do PS considera que a reabertura daquele troço da via ferroviária “unia mais” as cidades da Guarda e da Covilhã e “unia muito mais os polos do Instituto Politécnico da Guarda e o polo da Universidade da Beira Interior”. “Era fundamental haver aqui uma espécie de um ‘campus’ universitário entre uma terra e a outra”, acrescentou. José Martins Igreja também referiu que “seria muito bom para a economia, muito bom para o ensino” e “muito bom para a cultura”. “Para mim é fundamental conseguir que o Estado assuma as suas responsabilidades unindo a Covilhã até à Guarda, acabando a eletrificação da linha”, disse. O candidato lembrou que a linha da Beira Baixa também tem importância por ser uma alternativa à linha da Beira Alta que faz a ligação com Espanha e com a Europa. A ser eleito presidente da autarquia nas eleições do dia 29 de setembro, o candidato socialista disse que está disposto a celebrar um “pacto de regime” com todos os partidos da oposição, para que “o Governo saiba” que a reabertura da linha “é o desejo e uma exigência de todo o povo da Guarda e não apenas do PS”. Além de José Martins Igreja também concorrem à Câmara da Guarda Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), Mário Triunfante Martins (CDU), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP).