O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara da Guarda, Marco Loureiro, defende a reabertura do Hotel de Turismo, que foi vendido pela autarquia ao Instituto de Turismo e está de portas fechadas.
O edifício foi vendido em 2010 para ser recuperado e transformado em hotel de charme com escola profissional de hotelaria de nível quatro, mas o projeto ainda não saiu do papel e o imóvel está a degradar-se de dia para dia. “O que o Estado tem que fazer é simples, é cumprir com as suas obrigações e cumprir os seus compromissos”, disse este domingo à agência Lusa o cabeça-de-lista do BE. Marco Loureiro defendeu a realização de obras e a reabertura do imóvel, independentemente das funções que possa vir a ter no futuro. “Se é uma escola de hotelaria, se pode ser adaptado, como já foi aqui anunciado por outro candidato, a escola de arte, pode ser adaptado a tudo. O BE não é contra o que der vida àquele hotel”, afirmou. No entender do candidato, o espaço “pode ser um hotel ‘low cost’, pode ser tudo misturado um bocadinho”. “E porque não uma nova identidade de hotel? E porque não? Agora, o que não pode é continuar assim”, adiantou. Marco Loureiro criticou ainda a candidatura do PSD/CDS-PP, liderada por Álvaro Amaro, que tem cartazes a prometer “devolver o Hotel de Turismo à Guarda” caso vença as eleições autárquicas. “Compra-se, nacionaliza-se, vende-se, torna-se a comprar. Afinal de contas que política é essa?”, questionou o candidato do BE à presidência da autarquia da cidade mais alta do país. Além de Marco Loureiro, concorrem à Câmara da Guarda Eduardo Espírito Santo (PCTP-MRPP), Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), José Martins Igreja (PS) e Mário Triunfante Martins (CDU). As eleições autárquicas decorrem no próximo domingo, dia 29 de setembro.
