O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara da Guarda espera que a lei sobre o setor empresarial local seja declarada inconstitucional, para evitar o despedimento de 30 trabalhadores das duas empresas municipais.
“Eu tenho fortíssimas esperanças [de que a lei] seja declarada inconstitucional”, disse esta segunda-feira o candidato à agência Lusa durante uma visita às instalações da câmara municipal sob orientação do vice-presidente Vítor Santos (PS). Álvaro Amaro lembrou que a autarquia da Guarda decidiu a fusão das empresas municipais Culturguarda (que faz a gestão do complexo do Teatro Municipal) e Guarda, Cidade Desporto (que gere o complexo das piscinas municipais) e a criação de uma nova entidade, medida que implicará despedimentos. O ainda autarca de Gouveia disse que naquela autarquia não assumiu o risco de extinguir a empresa municipal, por isso, se for eleito presidente da Câmara da Guarda, espera poder “reverter a situação”. “Eu gostava muito mais de estudar o caso a partir do zero, a partir da situação real. Agora, não me entreguem é processos que já estão irreversíveis. Se houver o visto do Tribunal de Contas, é absolutamente irreversível”, alertou. Amaro apontou que a autarquia da Guarda “entendeu fundir as empresas”, mas se puder reverter a situação irá fazê-lo. “Agora, ninguém venha é dizer que amanhã vem o visto e que sou eu que estou a despedir pessoas. É o PS que sempre geriu há 40 anos os destinos da Câmara da Guarda que está a atirar, por falta de coragem, 30 pessoas para o desemprego”, referiu. Além de Álvaro Amaro, concorrem à Câmara da Guarda José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP). As eleições autárquicas decorrem no próximo domingo, dia 29 de setembro.