O candidato do PS à Câmara da Guarda, José Martins Igreja, defende que é preciso encontrar soluções para a recuperação do edifício do antigo cineteatro, propriedade de particulares, que está fechado e a degradar-se.
O antigo cineteatro, localizado no centro da cidade, inaugurado em 04 de julho de 1953, foi desativado em finais da década de 1980. “É preciso encontrar soluções” para recuperar o imóvel, disse esta terça-feira à agência Lusa José Martins Igreja durante uma ação de campanha eleitoral. O candidato socialista reconheceu que “a casa não pode cair” e, se for eleito presidente da autarquia, procurará uma solução para revitalizar o edifício “que seja do agrado do município, mas também, naturalmente, do agrado do proprietário”. “Se a Câmara Municipal da Guarda nada fizer, nem o proprietário, ao longo de mais 20 ou 30 anos, a casa cai e acho que ninguém na Guarda, nem a câmara nem nenhum munícipe, seja do PS, da CDU, do BE ou do PSD, quer que aquela casa caia”, afirmou. José Martins Igreja referiu que a autarquia “não tem neste momento possibilidades económicas” para poder adquirir o antigo cineteatro, mas reconheceu a necessidade urgente de serem encontradas soluções para a reabilitação daquele edifício emblemático da cidade. O socialista afirmou que já lançou “a hipótese académica de que seria um lugar bonito para um centro de arte moderna”. Se for o próximo presidente da autarquia, prometeu, tudo fará “para que haja uma possibilidade de, mais tarde ou mais cedo, existir ali algo de muito importante”. “Não podemos deixar cair aquele prédio”, alertou, afirmando que o edifício não pode ficar “eternamente” abandonado “até cair”, como aconteceu com outros imóveis da cidade. Além de José Martins Igreja, concorrem à Câmara da Guarda nas eleições de 29 de setembro Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), Mário Triunfante Martins (CDU), Marco Loureiro (BE) e Eduardo Espírito Santo (PCTP/MRPP).