A autarquia refere em comunicado enviado à agência Lusa que está a colaborar com um grupo de amigos da cidade, denominado “Die Vibrassa[e]s”, que foi criado para produzir viseiras de proteção destinadas a profissionais de saúde.
A colaboração do município “passa pela impressão do suporte da viseira em poliácido lático (PLA ou ácido polilático) nas impressoras 3D que a Câmara Municipal da Guarda adquiriu recentemente para apetrechar as salas do futuro”.
“Fruto da parceria de várias entidades, este grupo de amigos já conseguiu entregar cerca de três dezenas de viseiras às entidades de saúde da cidade da Guarda”, lê-se.
Segundo a nota, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, “aplaude esta iniciativa e agradece penhorado a todos os envolvidos neste projeto, que tem por principal objetivo a segurança e a salvaguarda dos profissionais de saúde” da cidade.
As duas salas do futuro da Guarda foram inauguradas em janeiro nas escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico Augusto Gil (Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque) e da Sequeira (Agrupamento de Escolas da Sé).
Segundo a autarquia, os espaços estão equipados com áreas de impressão 3D, robótica e programação, audiovisuais e a informática, entre outras.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 540 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 25 mil.
Em Portugal, registaram-se 76 mortes, mais 16 do que na véspera (+26,7%), e 4.268 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que identificou 724 novos casos em relação a quinta-feira (+20,4%).
Dos infetados, 354 estão internados, 71 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23h59 de 02 de abril.