O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, entregou ontem 220 mil euros a associações culturais, sociais, humanitárias e desportivas do concelho, no âmbito do regulamento da atribuição de apoios às coletividades locais.
Álvaro Amaro procedeu à entrega da primeira verba do valor global de 440 mil euros que a autarquia destinou este ano para as 111 coletividades que se candidataram ao valor financeiro que é facultado em duas fases.
Segundo o autarca, foi disponibilizada a primeira verba, no montante de 220 mil euros, enquanto a segunda, no mesmo valor, será distribuída no final do ano.
Em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia da entrega dos valores aos dirigentes associativos locais, realizada na Sala António Almeida Santos, no edifício dos Paços do Concelho, o autarca da Guarda lembrou que o município atribui os subsídios pelo quarto ano consecutivo, após a elaboração do regulamento, que passou a definir “regras muito claras”.
“E é uma satisfação ver que, ao fim de quatro anos, quase duplicou o número de associações culturais, desportivas e sociais que têm acesso a este regulamento”, observou.
Para Álvaro Amaro, a verba atribuída às coletividades “é um dinheiro que se multiplica muito” e que tem “uma grande rentabilidade social, cultural, desportiva e humanitária”.
“É sempre um momento que me dá uma enorme satisfação, ter na minha frente tantos homens e mulheres que neste concelho dão o melhor de si, prejudicam muitas vezes as suas vidas pessoais e familiares para dar dimensão às suas associações. Eu acho que isso é fantástico”, afirmou o presidente da Câmara Municipal da Guarda.
Para o aumento de 60 associações que se candidataram no primeiro ano e 111 em 2018, o que representa “praticamente o dobro”, o autarca aponta a dinâmica que foi criada no concelho.
“É, de facto, fantástico sentirmos que num concelho de 40 mil habitantes, [com um total de] 43 freguesias, há 111 associações, entre humanitárias [Bombeiros Voluntários de Guarda, Gonçalo e Famalicão da Serra] e culturais, desportivas e sociais a trabalhar para a sociedade da Guarda e, muitas delas, seguramente, a partir daqui, também a poderem projetar a Guarda” no exterior, afirmou.
O autarca considerou, ainda, que atualmente, no concelho da Guarda, o associativismo “está forte e empenhado”.