Universidades e politécnicos juntos em nova central de compras

Eletricidade, produtos informáticos e material de escritório são bens que podem ser negociados com conjunto.

As universidades e institutos politécnicos públicos podem vir a juntar-se para adquirir em bloco serviços como a eletricidade e bens como tecnologias da informação e comunicação (TIC), nomeadamente computadores, e material de escritório variado. A ideia de se evoluir para uma solução semelhante à que, por exemplo, já é utilizada por dezenas de hospitais e centros de saúde, através dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), foi avançada numa reunião promovida pela Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP), em que todas as instituições do ensino superior estatal marcaram presença.

Jaime Quesado, presidente da ESPAP, explicou ao DN que “a ideia da reunião foi partilhar experiências e perceber o que as pessoas estão a fazer”, acrescentando que “politécnicos e universidades já têm vindo a fazer um bom trabalho” no que toca à gestão das compras para as diferentes escolas que as constituem. Mas não escondeu que o objetivo é reforçar o trabalho em rede das instituições para conseguir os melhores preços: ” AESPAP está a dinamizar um plano estratégico de serviços partilhados, a aplicar no próximo ano, e obviamente as instituições do ensino superior fazem parte do grupo que gostaríamos de integrar”.


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