Universidade da Beira Interior vai ter um biobanco

Amostras biológicas incluem, entre outros, sangue e tecidos humanos.

A Universidade da Beira Interior (UBI) vai implementar um biobanco, que visa “criar um repositório de amostras humanas e de ambiente” e que estará ao dispor de todo o país, anunciou a instituição esta quinta-feira.

“Com esta valência, é dado um contributo para melhorar os meios à disposição da investigação na área da saúde, não só dentro da UBI, mas também ao nível regional e nacional”, refere a nota de imprensa desta universidade com sede na Covilhã.

O biobanco ficará na Faculdade de Ciências da Saúde e a inauguração está marcada para dia 24 deste mês. A nova estrutura “está apta a receber materiais de todo o país para serem utilizados, mediante as regras internacionais de gestão de biobancos, em futuros projectos de investigação no campo da saúde, como por exemplo em áreas ligadas à caracterização genética de patologias, novos métodos de diagnóstico ou novas terapêuticas”, diz a nota de imprensa.

“As coleções que vão estar reunidas podem incluir tecidos, amostras de sangue ou de ambiente, entre outras”, acrescenta-se. “A inclusão de colecções ambientais justifica-se com a importância que o ambiente tem na saúde humana”, refere-se ainda.

“No atual quadro de investigação, as instituições começam a apostar na criação de biobancos – alguns de patologias específicas –, mas com esta concretização a UBI desenvolve um espaço onde será feito um trabalho sistematizado de catalogação.”

A equipa do biobanco é composta pelos docentes e investigadores Ignacio Verde, Lurdes Monteiro, Adriana Santos e Maria João Lima. E o espaço é composto por equipamentos de alta tecnologia, que podem armazenar os materiais a baixas temperaturas – até 180 graus Celsius negativos, para criopreservação – e gerir o armazenamento de amostras, permitindo a organização sistemática e controlada da sua localização.


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