Projeto transfronteiriço “Frontera Natural” concluído no Douro Internacional

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero/Douro concluiu o projeto “Frontera Natural” na área que abrange municípios portugueses e espanhóis da área do Parque Natural Douro Internacional e concelhos vizinhos.

Em declarações à agência Lusa, o diretor geral do AECT Duero -Douro, José Luís Pascual, disse que foram finalizadas projetos que beneficiaram através de fundos europeus as pequenas aldeias fronteiriças de Portugal e Espanha, demonstrando que o AECT foi capaz de captar verba comunitárias para as pequenas povoações da raia. Das intervenções destacam-se no concelho de Mogadouro a vedação da zona pedonal na zona das Lajes em Urrós ou o melhoramento da área recreativa da zona do Prado em Bemposta. Em Miranda do Douro, foi melhorada a zona recreativa de localidade de Vale de Águia e intervencionada a área envolvente da aldeia de Paradela. Por Torre de Moncorvo, as obras de recuperação ambiental passaram pelo jardim do Bairro da Estação. Já em Vimioso, a ação centrou-se na recuperação ambiental do rio Angueira em São Joanico e Serapicos. Mais a sul, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, o projeto de limpeza da zona do Poço tornou-se uma realidade. O investimento total do projeto ascendeu a 800 mil euros e conta com uma comparticipação comunitária de 600 mil euros, ao abrigo ao Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013. Intervenções semelhantes incidiram igualmente em localidades das províncias de Zamora e Salamanca, do lado espanhol, num total de 89 ações no território transfronteiriço de intervenção do AECT Duero- Douro. O projeto “Frontera Natural” teve como base a criação de “uma política conjunta” de forma a “revalorizar” o património da raia”. A iniciativa transfronteiriça foi lançada em março de 2012 e incidiu num total de 89 localidades transfronteiras. “Quase quatro mil dos 9.000 quilómetros quadrados de extensão do território do AECT Duero/Douro fazem parte da Rede Natura 2000, constituindo por isso um espaço de grande valor ecológico”, especificou o responsável. O agrupamento refere que desenvolveu o projeto com o objetivo de “conservar e revitalizar o património natural da zona fronteiriça”, estando a realizar ” atuações” de conservação ambiental. “As intervenções realizadas foram selecionadas previamente por cada uma das localidades raianas, mediantes as suas necessidade na área ambiental ” destacou. A iniciativa de preservação ambiental foi financiada através de fundos do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) que rondam os 800 mil euros.


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